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Israel e Hamas dizem que combates seguem
Israel busca soldado que teria sido sequestrado por grupo Hamas
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o grupo radical palestino Hamas afirmaram neste sábado (2) que seguirá pelos próximos dias o conflito em Gaza.
Em discurso na TV, Netanyahu disse que os militares já tiveram "avanços significativos" na destruição de túneis clandestinos do Hamas, mas negou o fim da ofensiva.
"Nós atuaremos até que nosso objetivo de restaurar a segurança seja atingido. Usaremos o tempo e a força que forem necessários".
Antes do discurso, o Exército disse que havia saído de duas regiões e recomendou a volta de palestinos a suas casas, em um sinal que foi interpretado pela imprensa como o início da desocupação.
Netanyahu ainda agradeceu o apoio de Estados Unidos e Europa e criticou os países que questionaram a ofensiva, como o Brasil.
Horas depois, o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, disse que o grupo "continuará a resistir até que nossos objetivos sejam atingidos".
SOLDADO
Na madrugada de domingo (noite de sábado no Brasil), o Exército de Israel declarou a morte do tenente Hadar Goldin, 23. Para os israelenses, o militar tinha sido capturado pelo Hamas em confronto na sexta-feira (1º).
Com isso, chega a 67 o número de mortos de Israel durante a ofensiva, iniciada em 8 de julho. Do lado palestino, são 1.675 mortos em 26 dias.