Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fascinado por guerras, repórter já havia sido preso

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O sequestro na Síria não havia sido a primeira vez em que o jornalista James Foley, 40, ficou em cativeiro. Em 2011, esteve dois meses preso em uma cadeia na Líbia.

Na época, o repórter cinematográfico acompanhava a revolta que deu fim ao regime do Muammar Gaddafi. Durante o cárcere, viu o amigo fotógrafo Anton Hammerl ser torturado e morto pelas forças da ditadura.

Antes de passar pela Líbia, Foley havia estado no Iraque e no Afeganistão. Em relato ao site GlobalPost, para o qual trabalhava, ele não escondeu seu fascínio pelos conflitos armados.

"Sem essas imagens e a experiência de primeira mão, não podemos contar como eles podem ser terríveis".

O jornalista entrou na Síria em novembro de 2012, pela fronteira com a Turquia. Do lado turco, encontrou-se com a jornalista Clare Gillis, que o descreveu como alguém fácil de lidar. "Todos gostavam dele assim que o conheciam. Os homens, pelo fato de que tratava todos de cara' após o primeiro aperto de mão e as mulheres, por seu sorriso largo", declarou Gillis.

Nesta quarta (20), após a confirmação da morte, os pais de Foley pediram aos militantes que tivessem compaixão com os americanos ainda sequestrados.

O pai do jornalista, John Foley, disse que questionou o filho sobre a motivação para ser repórter de guerras. "Era sua paixão. Ele não era louco, mas motivado pelo que ele achava que é certo".

Já a mãe, Diane, lembrou quando o repórter lhe disse: "Mãe, encontrei minha paixão, a minha vocação".

"Nunca estivemos mais orgulhosos de nosso filho. Deu sua vida tentando mostrar o sofrimento do povo sírio".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página