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Liberiano tratado com nova droga morre de ebola
Soro vem sendo testado em pacientes que têm o vírus, mas os resultados variam
Um médico liberiano contaminado com ebola e que foi tratado com um soro experimental morreu, segundo anunciou nesta segunda-feira (25) o ministro da Informação da Libéria, Lewis Brown.
O médico trabalhava no hospital John F. Kennedy de Monróvia, um dos grandes centros de tratamento e isolamento para doentes de ebola no país.
Outros dois funcionários tratados com este soro, o ZMapp, "seguem em tratamento e há sinais de esperança", indicou o ministro.
Os Estados Unidos entregaram à Libéria no dia 13 de agosto doses de ZMapp.
O tratamento, que não havia sido testado em humanos, também foi administrado em dois americanos, declarados curados na semana passada, e em um padre espanhol, que morreu no dia 12 de agosto.
Nesta segunda, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que enviou equipamento de proteção a funcionários de saúde na República Democrática do Congo, no centro do continente, onde as autoridades confirmaram dois casos de ebola.
A descoberta desses dois casos levou ao receio de que o vírus se espalhe pelo continente africano.