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Relatório reforça tese de derrubada de avião

Investigação holandesa diz que Boeing da Malaysia Airlines foi atingido na Ucrânia por 'grande número de objetos'

Documento deve aumentar pressão sobre os separatistas, acusados de disparar foguete, e a Rússia

LEANDRO COLON DE LONDRES

Relatório divulgado nesta terça (9) por autoridades holandesas afirma que o avião da Malaysia Airlines caiu na Ucrânia em julho após ser atingido por objetos externos.

A conclusão reforça a hipótese de que tenha sido derrubado por um foguete ou míssil, embora o texto não diga isso claramente.

De acordo com os investigadores, não houve falha humana da tripulação ou problemas técnicos na aeronave.

"Os danos indicam que o avião foi perfurado por grande número de objetos de elevada energia vindos de fora", diz trecho da conclusão preliminar do Dutch Safety Board, órgão de investigação de acidentes aéreos da Holanda.

O Boeing-777 caiu em 17 de julho na vila de Grabove, perto de Torez, no leste ucraniano. A região é controlada por separatistas pró-Rússia, acusados de serem os responsáveis por lançar o míssil.

O relatório não aponta culpados, mas deve aumentar a pressão sobre os rebeldes e o governo russo, acusado de apoiá-los financeiramente.

A queda do Boeing agravou o conflito e influenciou a decisão da União Europeia e dos EUA de impor sanções econômicas à Rússia.

Estavam a bordo 298 pessoas, e todas morreram. O avião seguia de Amsterdã a Kuala Lumpur, na Malásia.

O documento holandês se baseia em análise de caixas-pretas, fotos e registros de comunicação com as torres.

Um relatório final será divulgado em meados de 2015. Os peritos ressaltam que a tripulação não fez alertas sobre possíveis problemas técnicos.

Ao comentar o relatório, os separatistas pró-Rússia afirmaram não dispor de meios para derrubar um avião.

A agência federal de aviação russa minimizou o documento por se tratar de análise preliminar e afirmou que a demora em chegar ao local do acidente prejudicou a investigação.


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