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Obama pede mais esforço contra o ebola

Presidente dos EUA afirmou que ações até agora não são suficientes para conter surto que matou 2.917 na África

Serra Leoa isola mais três distritos do país; terceiro paciente americano tratado contra vírus é curado

GIULIANA VALLONE ISABEL FLECK DE NOVA YORK DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quinta (25) que todos os países devem fazer mais para conter a epidemia de ebola, que atinge a Libéria, Serra Leoa, Nigéria, Senegal e Guiné.

"Se houve na história uma emergência de saúde pública que merecia uma reação internacional coordenada, forte e urgente, é esta", afirmou, em reunião convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para discutir o problema.

Para Obama, as ações anunciadas até agora mostram progresso. "Mas temos de ser honestos. Não é suficiente. Ainda há uma lacuna significativa entre o lugar em que estamos e o lugar em que precisamos estar", disse.

O presidente americano citou o plano de despachar 3.000 homens do Exército dos EUA para a Libéria, onde ajudarão na construção de centros de tratamento e na formação de equipes médicas. A data do envio das tropas ainda não foi divulgada.

Nesta quinta, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que o ebola matou 2.917 pessoas desde o início do ano, enquanto 6.263 casos foram registrados nos cinco países da África Ocidental afetados pela doença.

Enquanto na Guiné a situação está estabilizada, na Libéria e em Serra Leoa a tendência de propagação do vírus continua alta.

Para tentar isolar os casos da doença, o presidente leonês, Ernest Bai Koroma, colocou mais três distritos sob quarentena por termo indeterminado nesta quinta. Com isso, cinco dos 14 distritos de Serra Leoa estão isolados, e mais de um terço dos seus 5,7 milhões de habitantes está impedido de circular.

Também nesta quinta, o Banco Mundial anunciou outros US$ 170 milhões para combater o surto, elevando sua contribuição para US$ 400 milhões.

PACIENTE CURADO

O terceiro americano tratado contra o ebola nos EUA está curado, anunciou nesta quinta o hospital de Nebraska onde o obstetra Rick Sacra, 51, estava internado há três semanas. Ele contraiu o vírus na Libéria, onde era voluntário em um hospital.

Sacra foi tratado com uma droga experimental chamada TKM-Ebola, produzida pela farmacêutica canadense Tekmira, além de receber um soro feito com anticorpos do sangue de Kent Brantly, o primeiro americano infectado e curado com a droga ZMapp.


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