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Empresas só poderão liberar celular em voo após análise

Agência europeia estima que em oito meses haja as primeiras autorizações

Medida vai valer apenas para aéreas da Europa, mas mudança atinge atuação dessas companhias no Brasil

DE SÃO PAULO

Passageiros em voos de companhias europeias poderão, em breve, usar o celular ou qualquer outro equipamento eletrônico a bordo, sem a necessidade de colocá-los em modo "avião".

Uma decisão da Easa (a agência de aviação europeia) nesta sexta-feira (26) liberou a utilização de smartphones, tablets, laptops, mesmo com transmissão de sinal, durante a maior parte do voo, seja doméstico ou internacional.

As únicas restrições são em fases críticas do voo, como no pouso ou na decolagem.

A autorização não se dá de imediato. As companhias aéreas europeias precisam submeter à agência uma análise de modo a demonstrar não haver risco na liberação nos modelos de avião que usam.

Segundo a Easa, as primeiras companhias devem começar a adotar o sistema em até oito meses --ou maio de 2015.

Cada companhia aérea terá liberdade para impor regra específica, que não pode ser mais restritiva que a da Easa.

Por razões de segurança, por exemplo, os comissários podem determinar que os equipamentos sejam desligados em alguma situação.

"A Easa está trabalho em rumo a habilitar as empresas aéreas a permitir o uso desses dispositivos com liberdade comparável a outros meios de transporte, como os trens", informou a agência.

Assim que a medida passar a valer na Europa, passageiros em companhias europeias que atuam no Brasil (como Air France/KLM, Lufthansa e Iberia, entre outras) poderão se beneficiar das novas regras.

Isso porque, mesmo em operação no exterior, elas seguem normas das autoridades de aviação de seus países ou blocos de origem.

HOJE

Hoje, as companhias europeias permitem o uso dos dispositivos eletrônicos apenas em modo "avião", em que não há transmissão de sinal.

Essa mesma regra vale nos Estados Unidos, que também discutem avanços tais quais os anunciados na Europa.

Foi a primeira etapa em direção à liberação dos eletrônicos em voo, em vigor desde 2013, como resultado de um grupo de trabalho formado por fabricantes de aviões, empresas aéreas e autoridades, pilotos e a indústria de equipamentos eletrônicos.

Esse grupo concluiu que o uso de eletrônicos não é capaz de interferir nos equipamentos eletrônicos de um avião --ou de derrubar um.

O principal obstáculo ao aval pró-eletrônicos, na verdade, é outro: teme-se a mudança de comportamento dos passageiros uma vez que o uso de celular seja permitido.

Um passageiro distraído com um equipamento tende a prestar menos atenção em recomendações de segurança. E, durante um solavanco, como a perda de altitude súbita, aparelhos soltos podem machucar um passageiro.


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