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Brasil quer ajudar processo de paz colombiano

País espera contribuir com parceria na área agrária, ponto de negociação com as Farc

DE SÃO PAULO

Mesmo não colaborando oficialmente com as negociações de paz entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o Brasil espera contribuir indiretamente com o processo investindo na cooperação em agricultura familiar com o país vizinho.

A intenção foi confirmada ontem, durante visita do chanceler Antonio Patriota a Bogotá. Em reunião com a colega colombiana, María Ángela Holguín, ele ofereceu a ajuda brasileira para implementar um modelo como o Programa de Aquisição de Alimentos, criado no governo Lula como parte do Fome Zero para fortalecer a agricultura familiar.

O primeiro ponto da negociação entre o governo e as Farc, a ser discutido no próximo dia 15, em Havana, é justamente a questão agrária, por exigência da guerrilha.

Patriota ainda reiterou a "disposição" brasileira em contribuir diretamente no processo de paz, e conversou, por telefone, com o Alto Conselheiro para a Paz Sergio Jaramillo, um dos principais negociadores pelo lado do governo colombiano.

Em coletiva de imprensa, Patriota reforçou a posição da presidente Dilma de que "o êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem da América do Sul".

O Brasil ajudou o país vizinho em diversas operações de resgate de reféns das Farc, em parceria com a Cruz Vermelha. Mas nenhum convite formal foi feito ao governo brasileiro para ajudar no diálogo com a guerrilha.

Noruega e Cuba são países "fiadores" do diálogo, que já está na segunda fase -a primeira, encerrada em setembro, foi acordar a agenda.

Os dois ministros assinaram um memorando para remodelar a chamada Comissão de Vizinhança e Integração, que agora funcionará não mais em nível ministerial, mas de diretores -para dar mais flexibilidade.

Entre as principais mudanças, está a decisão de focar em menos projetos e dar prioridade a temas como a agricultura familiar.


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