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Oposição ainda não consegue capitalizar descontentamento

DE BUENOS AIRES

A oposição ao governo Cristina Kirchner ainda não se organizou para capitalizar o descontentamento crescente da população.

Enfraquecidos pelo péssimo desempenho nas urnas em 2011, quando nenhum dos candidatos presidenciais alcançou os 20%, os partidos tradicionais ainda não se recompuseram.

Um dos principais líderes da UCR (União Cívica Radical), o senador Ernesto Sanz, de Mendoza, disse à Folha que é vital para a democracia que os partidos se posicionem com mais força nas eleições legislativas do ano que vem, nas quais se renovam parte das cadeiras da Câmara dos Deputados e também do Senado.

"Temos que agir com mais contundência para limitar o poder e a capacidade do governo de continuar a aprovar leis com tanta facilidade", disse em entrevista à Folha.

IMAGEM

Para ele, a deterioração da imagem de Cristina tem a ver com a situação econômica, que se reflete de forma diferente dependendo da região. "Aqui nas províncias sentimos a falta da chegada dos recursos federais e o estancamento da atividade. Nas grandes cidades, pesa mais a inflação e o aumento da violência urbana."

MACRI

Partidos como a UCR e o PRO (Proposta Republicana), do prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, tentam descolar-se da imagem das marchas. Os políticos da oposição não comparecem a esses eventos e pedem que os colegas façam o mesmo.

"É preciso que demonstrem ser espontâneos", reforça Sanz.

Os panelaços do 8N (8 de novembro) e do 13S (13 de setembro), até agora os que reuniram mais gente, foram difundidos por redes sociais e organizados por diversos grupos da sociedade.

O movimento não conta com um líder que tenha projeção midiática.

"Nossa obrigação é oferecer uma alternativa aos que foram às ruas, e não a de sair como protagonistas agora", resume Sanz sobre o momento político na Argentina.


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