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Cameron quer congelar Orçamento europeu

Em reunião de líderes europeus sobre gastos até 2020, britânico defende austeridade

RODRIGO RUSSO DE LONDRES

Os líderes europeus começaram ontem à noite a discutir em Bruxelas os termos do Orçamento da União Europeia para o período de 2014 a 2020, em encontro que está longe de alcançar um consenso e promete continuar durante o fim de semana.

O Reino Unido, que no ano passado se opôs à criação do pacto fiscal prevendo limites para dívida e deficit públicos, segue como principal obstáculo ao defender um congelamento ou até mesmo a redução dos gastos do bloco em comparação com o último orçamento plurianual.

Ao chegar a Bruxelas, o premiê David Cameron afirmou que qualquer aumento no Orçamento seria errado: "Essas são negociações muito importantes. Claramente, em um momento em que estamos tomando decisões difíceis no plano nacional sobre gastos públicos, seria muito errado -é muito errado- termos propostas para esses gastos extras na União Europeia".

O britânico foi o primeiro líder a manter encontros com Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, e José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, mas sua equipe divulgou que ainda havia "um longo caminho a percorrer" depois da reunião.

Enquanto a região não chega a um acordo, novos índices mostram que será difícil sair da recessão na zona do euro. Ontem, resultados do PMI (Índice Gerente de Compras), taxa em que valores abaixo de 50 mostram contração, indicaram que os países sofrerão a maior contração trimestral desde 2009.

GRÉCIA

Na cidade de Tessalônica, um homem de 72 anos ameaçou ontem atear fogo em seu próprio corpo após discussão em uma agência de banco estatal sobre recursos congelados em sua conta. Após três horas de impasse, nas quais o gerente da agência foi feito refém, a polícia deteve o homem. Não houve feridos.

Também ontem, trabalhadores municipais seguiram pelo quinto dia com ocupações de prédios públicos.


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