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Premiê chinês se beneficiou de ajuda a seguradora

Revelação sobre Wen Jiabao é do jornal 'NYT'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Parentes do premiê chinês Wen Jiabao, 70, adquiriram participações na seguradora Ping An Insurance depois de a companhia ter apelado às autoridades para que a empresa não fosse dissolvida, em 1999.

As informações foram divulgadas pelo jornal americano "The New York Times".

Em 1999, durante a crise financeira asiática, o presidente da companhia, Ma Mingzhe, pediu dispensa de uma regra que obrigaria a Ping An a ser dividida, apelando para o então vice-premiê Wen -ele assumiu o atual cargo em 2003.

Após concedida a dispensa, a Taihong, empresa que logo viria a ser controlada por parentes de Wen, adquiriu uma grande participação na Ping An em 2002 por um quarto do preço que o HSBC, outro grande investidor, havia pagado por ela dois meses antes.

A Ping An se tornou uma das maiores empresas da China, uma potência avaliada em US$ 50 bilhões.

FORTUNA

O "NYT" já havia relatado, no final de outubro, que a família do premiê chinês acumulou bens depois de sua ascensão ao poder cujo valor total é de ao menos US$ 2,7 bilhões (R$ 5,5 bilhões).

O dinheiro teria vindo de participações em empreendimentos turísticos, bancos, joalherias, empresas de telecomunicações e outros.

Ainda de acordo com o jornal americano, os parentes de Wen (incluindo mãe, filhos, irmão mais novo e cunhado) podem ter se aproveitado da autoridade do premiê para acumular fortuna nos negócios.

Com a notícia, o governo chinês bloqueou o acesso aos sites do "NYT" em inglês e chinês na China, justificando que a ação foi "de acordo com leis e regras".

Em um comunicado enviado ao "The New York Times", a Ping An afirmou que a empresa cumpre rigorosamente com as normas e os regulamentos, mas não sabe as origens de todas as entidades por trás dos acionistas.

A empresa também disse que "é legítimo o direito dos acionistas de comprar e vender ações entre si".

Na China, o premiê supervisiona as agências que regulam o mercado de ações e influencia investimentos em setores estratégicos, como energia e telecomunicações.

Wen Jiabao deve deixar o cargo de primeiro-ministro da China em março de 2013.


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