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Crime desafia o novo líder mexicano, que muda polícia

Combate aos cartéis de drogas já deixou 50 mil mortos em todo o país

Assassinato de miss causou comoção no país; áreas turísticas ainda são consideradas razoavelmente seguras

DA ENVIADA A GUADALAJARA

A morte de María Susana Flores Gámez, a miss Sinaloa 2012, uma bela modelo de apenas 20 anos de idade, num enfrentamento entre o Exército e um grupo de sicários, mobilizou o noticiário do país na semana da posse de Enrique Peña Nieto.

O assassinato de Gámez, usada como um escudo humano durante o tiroteio, é mais um efeito da guerra contra o narcotráfico iniciada pelo governo do conservador Felipe Calderón.

Segundo cifras oficiais, já morreram 50 mil pessoas no país e 30 mil estão desaparecidas em consequência dos enfrentamentos entre as forças de segurança e os grupos de criminosos.

"É um país em guerra civil, que precisa deixar de colocar band-aid em suas feridas e salvar seu Estado de Direito", disse à Folha o jornalista norte-americano Jon Lee Anderson, em entrevista na Feira do Livro de Guadalajara.

Em sua mais recente edição, a revista britânica "The Economist" publicou um mapa em que compara os níveis de violência de Estados mexicanos aos índices de diversos países pelo mundo.

PROVÍNCIAS

As províncias do norte, onde estão sediados os mais importantes cartéis, são as que apresentam taxas mais altas.

Chihuahua é equiparado a El Salvador e Tamaulipas, a Colômbia, entre outros.

Por outro lado, as províncias de destinação turística apresentam situação mais tranquila, como o Yucatán, comparado ao Uruguai.

Para enfrentar o problema, Peña Nieto anunciou a criação de uma nova polícia, ligada ao Exército, que atuará de forma regional.

Também como parte da estratégia, foi contratado o coronel Oscar Naranjo, que atuou nos anos 90 no combate aos cartéis colombianos.


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