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Michigan bane adesão obrigatória a sindicato
Para opositores, a nova medida dificulta futuras negociações com empregadores
Legisladores de Michigan (EUA) aprovaram ontem uma série de leis que banem a adesão obrigatória a sindicatos.
As medidas foram aprova SP Centro Ofertas das pela Câmara dos Representantes, com maioria republicana, enquanto mais de 12 mil trabalhadores manifestavam-se contrários à ação.
A iniciativa é vista como um golpe contra a organização sindical em nome da indústria automobilística, com forte presença no Estado.
O governador republicano Rick Snyder deve assinar as leis nesses próximos dias.
Com isso, Michigan irá se tornar o 24º Estado americano com as leis do chamado "direito ao trabalho", proibindo sindicatos de obrigar empregados a aderirem a essas entidades e contribuir.
"Esse é o dia em que Michigan libertou seus trabalhadores", afirmou ontem a congressista republicana Lisa Lyons, em resposta às criticas vindas dos sindicatos.
Opositores afirmam que, com a nova medida, sindicatos terão dificuldades em negociar coletivamente com empregadores por melhores condições de trabalho.
Segundo analistas, ao ferir os sindicatos, os republicanos atingem o Partido Democrata -do presidente Barack Obama-, que recebe parte de seu financiamento dessas entidades.
Por outro lado, os defensores do "direito ao trabalho" afirmam que um mercado mais flexível irá encorajar empresas a investir nos Estados em que a adesão a sindicatos não é obrigatória.
