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Obama diz que EUA reconhecerão grupo de oposição à Assad

Coalizão foi formada no mês passado e já era reconhecida por Reino Unido e França

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem que os Estados Unidos irão reconhecer formalmente a Coalizão Nacional de Forças Revolucionárias, grupo de opositores ao ditador Bashar Assad, como o representante legítimo do país.

O anúncio aconteceu durante uma entrevista à jornalista Barbara Walters, no canal ABC News.

Para Obama, o Conselho já é inclusivo o suficiente para que seja reconhecido pelos EUA como um interlocutor que represente o "povo sírio".

"Obviamente, esse reconhecimento virá com responsabilidades", disse o presidente americano.

Segundo ele, dentre essas responsabilidades estão a boa organização do grupo, a representação de partidos diversos e o comprometimento com uma transição que respeite os direitos das mulheres e das minorias.

No entanto, disse Obama, "nem todos que participam da luta contra Assad são pessoas com quem estamos confortáveis. Existem aqueles que adotaram uma agenda extremista, uma agenda anti-EUA". Ontem, os EUA classificaram o grupo radical islâmico Jabhat al Nusra, que também luta contra Assad, como uma organização terrorista, com base em suspeitas de ligações com a Al Qaeda.

Ao reconhecer a organização, os EUA se alinham ao Reino Unido, a França e outros aliados americanos que tomaram essa decisão pouco depois da coalizão ter sido criada em uma reunião de grupos oposicionistas em Qatar, no mês passado.

O reconhecimento, em tese, facilitará a captação de recursos do grupo e, por conseguinte, a verba para a compra de armamento pesado para o combate ao regime sírio.

Desde março de 2011, quando começou o levante contra Assad, ao menos 40 mil pessoas morreram, segundo a oposição.


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