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Assange quer criar partido e disputar Senado australiano

Sem poder deixar Embaixada do Equador em Londres, fundador do WikiLeaks cederia vaga a suplente, se eleito

Lei australiana dá a ele direito de se candidatar mesmo fora do país; EUA o acusam por vazar documentos secretos

DE SÃO PAULO

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse em entrevista ontem que tem a intenção de concorrer a uma cadeira no Senado nas próximas eleições australianas e formar um partido no país no começo do próximo ano.

Em uma entrevista para a rede Fairfax Media, o australiano Assange disse que os planos de registrar o Partido WikiLeaks estão "significativamente avançados" e que "diversas pessoas admiradas pelo público" indicaram interesse em concorrer.

O ativista afirmou que cumpre os requisitos para se registrar como eleitor nos Estados de Nova Gales do Sul ou Victoria e tomará uma "decisão estratégica" sobre qual Estado escolherá para concorrer como candidato.

Se for eleito e não puder voltar para a Austrália, um suplente assumiria sua cadeira. Assange está abrigado há seis meses na Embaixada do Equador em Londres e possui asilo diplomático do país sul-americano.

O pai biológico dele, John Shipton, coordenou os preparativos para a formação do partido, e um rascunho de sua constituição já foi encaminhada para revisão legal. O registro na Comissão Eleitoral Australiana requer a confirmação de 500 membros listados no registro eleitoral.

Assange espera que a presença do WikiLeaks na internet, que inclui uma conta no Twitter com cerca de 1,7 milhão de seguidores, e a formação de grupos "amigos do WikiLeaks" no Facebook ajudem a mobilizar apoio.

O fundador do WikiLeaks tem asilo diplomático concedido pelo Equador desde agosto, dias depois de aprovada sua extradição à Suécia, onde responde a uma acusação de estupro.

Mas não pode sair do prédio sem autorização do Reino Unido, ou será preso.

O país sul-americano entendeu que ele sofre perseguição política e corre risco de ser extraditado para os EUA ao chegar à Suécia.

O governo norte-americano o acusa pelo vazamento de milhares de documentos secretos diplomáticos.


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