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Oposição se divide ao reagir à decisão tomada pela Justiça

DA ENVIADA A CARACAS

Enquanto a bancada da MUD (Mesa da Unidade), a coalizão de partidos da oposição da Venezuela, se declarou "em emergência" pela sentença da Justiça que considera legal o adiamento da cerimônia da posse presidencial hoje, o principal líder dos antichavistas, Henrique Capriles, tomou outro caminho.

Apesar de criticar a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), sobre a ausência de Hugo Chávez na posse, Capriles, governador de Miranda e derrotado nas eleições presidenciais em outubro, acatou a sentença e tratou tacitamente o vice-presidente Nicolás Maduro como comandante de fato do país e adversário.

A estratégia do governador e a divisão na oposição causaram certo desconforto até mesmo na entrevista coletiva concedida por ele a jornalistas venezuelanos e estrangeiros. Capriles defendeu um posicionamento pragmático ante a pouca força real da oposição para resistir à interpretação da Justiça.

"Esse governo está sustentado sobre areia movediça", disse Capriles, que afirmou que não há liderança fora de Chávez e que a população não avalia bem os ministros.

Se Chávez morrer ou deixar definitivamente o poder, Maduro, escolhido pelo próprio presidente, deve ser o candidato do chavismo. Capriles é o principal nome da oposição.


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