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Bombardeio da Síria em Aleppo mata 15
Ditador sírio, Bashar Assad, acusa Israel de tentar desestabilizar regime com ataque perto de Damasco na semana passada
Ehud Barak, ministro da Defesa israelense, dá sinais de que o país de fato está por trás de um bombardeio à Síria
Ao menos 15 pessoas morreram ontem durante um ataque aéreo das forças de segurança da Síria, em Aleppo, de acordo com informações de ativistas do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres. Entre as vítimas havia uma mulher e também cinco crianças.
Como ainda havia moradores presos nos escombros no local, o saldo de mortos poderá ser revisado para cima.
Vários setores de Aleppo, um importante centro comercial sírio, já foram destruídos durante a insurgência contra o ditador Bashar Assad. O país vive uma crise humanitária, e mais de 60 mil pessoas foram mortas desde 2011.
Ontem, segundo a mídia estatal síria, Assad acusou Israel de tentar desestabilizar o país ao bombardear um centro de pesquisa militar próximo a Damasco, na semana passada. A Síria, afirma o ditador, está pronta para confrontar "agressões".
Israel não confirma ter feito o ataque. Fontes ligadas ao governo americano, porém, haviam afirmado que a ofensiva não foi feita apenas contra um centro de pesquisa, mas também contra um comboio transferindo mísseis antiaéreos para o grupo terrorista Hizbollah, no Líbano.
Durante o fim de semana, a televisão estatal síria exibia imagens do suposto local do bombardeio aéreo israelense.
Ontem, Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel, deu sinais de que o país esteve de fato por trás desse bombardeio. Ele não confirmou a ação, mas afirmou que as ameaças israelenses de ações preventivas não são vazias.
"Nós não achamos que deveria ser permitido levar sistemas de armamento avançados ao Líbano", disse Barak, durante conferência de alto escalão sobre segurança.