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Crescem em 2012 prisões e mortes de jornalistas

Total de presos é o maior desde 1990, diz relatório

DE SÃO PAULO

O número de jornalistas presos pelo exercício da profissão em todo o mundo chegou a 232 no ano passado -53 a mais que em 2011 e recorde desde que o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, organização com sede em Nova York, começou a calcular essa estatística, em 1990.

Divulgados ontem pelo CPJ no relatório anual "Ataques à Imprensa", os dados revelam que 70 jornalistas foram mortos no mundo em 2012, alta de 43% ante o ano anterior. A maioria das mortes, 28, foi na Síria, que vive uma guerra civil desde março de 2011.

As prisões, de acordo com o comitê, foram impulsionadas principalmente por acusações de "terrorismo e outras ações anti-Estado, adotadas contra repórteres e editores críticos [de governos]".

"Quando jornalistas são silenciados, por meio de violência ou por leis, todos perdemos. Os responsáveis por isso são capazes de obscurecer crimes, silenciar dissensos e enfraquecer o poder dos cidadãos", disse o vice-diretor do CPJ, Robert Mahoney.

O relatório incluiu, pela primeira vez, uma "lista de risco" com dez países onde a liberdade de imprensa decresceu -o Brasil entre eles. O CPJ criticou o grande número de processos movidos contra jornalistas brasileiros. Em 2012, quatro profissionais da mídia foram mortos no país.


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