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Foco

Inaugurado por Pio 11, o colégio que abriga brasileiros tem Cristo Redentor

FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A ROMA

Em abril do ano passado, o padre catarinense João Roque Rohr, administrador do colégio Pio Brasileiro, recebeu, por telefone, um pedido estranho do gabinete do papa Bento 16. "Vocês não querem receber uma estátua do Corcovado? O Santo Padre mandou entregar aí."

"Eu imaginava uma estátua pequena, para colocar num salão. Mas, no dia marcado, chegou em cima de um caminhão, com guindaste e tudo", relembra Rohr.

O Cristo Redentor foi um presente do governo, da prefeitura e da arquidiocese do Rio ao papa Bento 16.

Trazido de avião do Brasil, ficou três dias exposto na praça São Pedro.

Instalada provisoriamente no pátio da frente, a estátua reforça a imagem do colégio como "um pedaço do Brasil em Roma", frase dita pelo papa João Paulo 2º quando visitou o local, em 1982.

Administrado pelos jesuítas, tem com objetivo abrigar religiosos que vinham a Roma estudar teologia e filosofia nas universidades católicas da cidade.

Dos cinco cardeais brasileiros que participarão do conclave, quatro residiram lá.

Dois ex-alunos, aliás, estão hospedados no colégio antes do período de reclusão: o arcebispo emérito de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo, e o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Raymundo Damasceno Assis.

Prestes a completar 80 anos, o imponente prédio de dois andares construído no formato da letra H hoje abriga cerca de 90 estudantes brasileiros, todos cursando pós-graduação, mas pode abrigar até 130 residentes, além de aposentos reservados a visitantes.

FUTEBOL

Limpo, silencioso e arejado, possui ainda uma biblioteca com cerca de 70 mil livros, quadra de futebol e uma capela capaz de abrigar cerca de 200 pessoas.

O nome é uma homenagem ao papa Pio 11 (1922-39), que inaugurou o local.

Rohr explica que cerca de 80 países mantêm locais semelhantes em Roma, entre os quais Argentina, Filipinas e Estados Unidos.


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