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Mesmo com a crise, indústria de luxo cresce

DA ENVIADA A MILÃO

Apesar da crise e com todos os problemas políticos e de competitividade da Itália, os lucros e preços de ações de empresas de bens de consumo de luxo estão no pico e com perspectivas de alta para este ano.

Mas não apenas a moda, os artigos de couro e de decoração vão bem. O setor manufatureiro da Itália é o segundo da Europa, atrás do alemão, e o quinto no mundo.

"A Itália que vai bem é aquela que, ao longo do tempo, construiu seu mercado exportador", disse à Folha Paolo Zegna, vice-presidente da Confindústria (Confederação da Indústria Italiana).

"A que vai mal é aquela que ficou muito concentrada no mercado italiano ou no mercado europeu. Com a crise dos últimos anos, as companhias que ficaram nesses mercados são as que mais sofreram."

As exportações cresceram cerca de 10% em 2012 em relação a 2011, segundo Riccardo Monti, presidente do ICE (instituição dedicada ao comércio exterior).

"São mais de 200 mil empresas exportadoras. Foram 80 bilhões de euros em superavit nos produtos manufaturados", afirmou à Folha.

Somente o setor de maquinário e equipamentos teve saldo comercial de € 49,327 bilhões.

Para Zegna, ainda são poucas as empresas que exportam e um número ainda menor vende para mercados mais distantes da Europa e mais promissores.

"Por sorte, o 'made in Italy' tem sido muito valorizado. E só o setor manufatureiro representa 19% do PIB italiano", acrescentou.

CRESCIMENTO

A projeção de crescimento do setor de moda e acessórios de luxo para o ano passado é de 10%, segundo a Fondazione Altagamma.

Mas as principais empresas que produzem grifes de luxo têm crescido a dois dígitos nos últimos anos. Prada e Salvatore Ferragamo abriram capital neste período. A primeira em Hong Kong e a segunda na Bolsa de Milão.

Cerca de 38% da venda desses artigos ainda ocorre na Europa, graças às compras de turistas estrangeiros, sobretudo chineses.


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