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Bergoglio pedia a freiras que saíssem às ruas

DA ENVIADA A BUENOS AIRES

Na capela do Colégio Misericórdia de Flores, Jorge Mario Bergoglio ainda é chamado de Jorgito. Foi ali, em 1944, que ele fez sua primeira comunhão.

Foi também ali que cursou o jardim de infância e aprendeu a contar os números, repetindo-os ao subir e descer os degraus.

Irmã Teresa aguardava o cardeal para rezar ali uma missa no próximo domingo. Seria o encontro anual promovido com as religiosas da diocese.

Ela sente "o vazio de saber que ele não virá e não vamos escutá-lo", mas também a alegria da certeza de que "ele agora é o pastor de toda a igreja".

Segundo a irmã, nos encontros anteriores, Bergoglio sempre insistiu com elas para que "saíssem e caminhassem pelas ruas", convicto de que, "se a igreja não sair de si, perecerá".

Para Teresa, Bergoglio manteve ele mesmo "esse espírito de escuta" e ofereceu aos que sofrem mais suporte do que até hoje se soube. "Nunca se divulgou, por exemplo, que, na tragédia Cromañón [o incêndio da boate que matou 194 em 2004], ele visitou até os hospitais."

A religiosa gosta especialmente do fato de Bergoglio haver escolhido o nome de Francisco como papa, em referência a um santo "humilde, sincero, despojado, mas também muito valente". (SA)


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