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Reconciliei-me com Bergoglio, diz padre jesuíta

DE SÃO PAULO

O jesuíta Francisco Jalics, 85, um dos padres sequestrados pela ditadura argentina (1976-1983), disse ontem em nota que se reconciliou com o agora papa Francisco.

Segundo o padre, que hoje vive na região de Munique, na Alemanha, isso aconteceu há 12 anos.

Jalics disse ter viajado a Buenos Aires em 2000. Ele disse só então ter surgido a oportunidade de "discutir os eventos" dos tempos da ditadura com Bergoglio.

"Celebramos uma missa pública juntos e nos abraçamos solenemente. Estou reconciliado com ele e considero o assunto encerrado", disse, em nota, na qual deseja "bênçãos abundantes" ao papa e afirma não desejar mais comentar o tema.

Jalics foi preso pelas forças armadas em 1976, junto com Orlando Yorio, quando ambos atuavam numa favela de Buenos Aires. Os dois ficaram presos por cinco meses.

O jornalista argentino Horacio Verbitsky diz, no livro "O Silêncio", que Bergoglio foi cúmplice ao denunciar os sacerdotes. O papa sempre negou.


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