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EUA aumentarão sua capacidade de parar mísseis inimigos

Para se defender das 'ameaças' de Coreia do Norte e Irã, país obterá mais interceptadores

DE WASHINGTON

Os EUA vão aumentar em quase 50% seu arsenal de interceptadores de mísseis na Califórnia e no Alasca, anunciou ontem o recém-empossado ministro da Defesa, Chuck Hagel, alegando a necessidade de defender o país de "ameaças crescentes" da Coreia do Norte e do Irã.

O plano, que deve consumir quase US$ 1 bilhão dos cofres federais em pleno ajuste fiscal, ressuscita um projeto do republicano George W. Bush posto na geladeira por Barack Obama em 2009.

A meta é aumentar o escudo antimísseis na Costa Pacífica de 30 para 44 lançadores de mísseis interceptadores em terra capazes de atingir projéteis inimigos no ar.

O Pentágono ainda procura uma terceira base para integrar o escudo na Costa Oeste ou na Leste, disse Hagel.

O anúncio ocorre após a Coreia do Norte do jovem ditador Kim Jong-un realizar testes nucleares, reverter o armistício com a Coreia do Sul e ameaçar os EUA.

"Os EUA têm sistemas de defesa com mísseis para nos proteger de ataques limitados com mísseis balísticos, mas a Coreia do Norte registrou avanços em sua capacidade [militar] e iniciou uma série de provocações irresponsáveis", disse Hagel em entrevista coletiva no Pentágono.

A Defesa dos EUA também afirma que o Irã teria aumentado recentemente sua capacidade de ataque.

Pyongyang possui arsenal nuclear, embora especialistas questionem seu alcance. Já Teerã desenvolve capacidade atômica alegando necessitar dela para uso civil, mas o governo dos EUA teme que a finalidade seja bélica.

Hagel ainda anunciou que os EUA e o governo japonês instalarão um novo sistema de radar avançado no Japão. (LUCIANA COELHO)


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