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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Congresso Nacional

Acompanhando diariamente os desmandos praticados pelos nossos políticos, chego à triste constatação de que o Congresso Nacional se assemelha a um morro não pacificado, onde as normas e os valores que vigoram no país não são respeitados quando esses não atendem ao interesse dos congressistas.

Está faltando uma "polícia pacificadora" para tomar conta do nosso Congresso e restituir a moralidade àquela importante Casa.

SIMÃO KORN (Santos, SP)

Empregado doméstico

Sou totalmente a favor da nova lei das domésticas. Acho que deveríamos ser como os norte-americanos, onde cada um cuida da sua casa. Muito mais educativo para os filhos do que ter um trabalhador em casa.

Na verdade, esse tipo de serviço aqui é uma grande distorção e tem que acabar. Prova disso é que, na casa das domésticas, elas usam parentes, vizinhos ou amigos, muitas vezes menores de idade, para fazer os serviços de domésticos sem qualquer dos direitos que reclamam.

Assim, podem trabalhar para outros e ter os direitos que não dão aos seus empregados.

JOSÉ EDUARDO O. DE LIMA (São João da Boa Vista, SP)

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As novas disposições legais que regem as relações de trabalho doméstico vêm preencher uma lacuna histórica na matéria.

Em geral, as empregadas domésticas eram tidas como membros da casa e carregavam o estigma de uma familiaridade postiça. Seus direitos não eram direitos, mas meras concessões patronais.

No entanto, elas contribuíram e continuam contribuindo para o metabolismo do grupo familiar, liberando as patroas para outras atividades. A sociedade brasileira tem um pé na cozinha, como referem os sociólogos.

JOSÉ PORTO (São Paulo, SP)

Imposto de Renda

Não está na hora de a Receita Federal revisar esse tormento anual que é o preenchimento desse complexo IRPF. São linhas, colunas e regras demais.

Se toda informação financeira é interligada, então está faltando força de vontade para simplificar esse monstro que virou o IRPF.

ANTONIO RIBEIRO BATISTA JR. (São Vicente, SP)

Aborto

O leitor Cláudio Luis Rocha (Painel do Leitor, ontem) diz que a questão do aborto é filosófica, religiosa e jurídica e que, portanto, o Conselho Federal de Medicina não deveria se manifestar.

Ora, o CFM deveria ser o principal, senão único, agente a se manifestar sobre a questão. O Brasil é (supostamente) laico, o que torna a opinião dos religiosos desimportante. Ou alguém propõe, seriamente, que as transfusões de sangue sejam proibidas no país, por exemplo?

BENI SUTIAK (São Paulo, SP)

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Todos os que defendem o aborto se esquecem de que, eventualmente, por questões naturais ou por mãos humanas, poderiam ter sido abortados.

Por isso, ninguém que ocupe lugar na Terra tem moral para determinar que outros não nasçam. Como seria o mundo se todos os defensores do aborto (dos outros) tivessem sido abortados?

ROBERTO DOGLIA AZAMBUJA (Brasília, DF)

Pastor

Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos condenados pelo STF, gozam dos seus mandatos e, se não bastasse, são indicados pelo PT para fazer parte da Comissão de Constituição e Justiça e não são contestados.

Já o pastor e deputado Marco Feliciano foi eleito para presidir a Comissão de Direitos Humanos e, por questões polêmicas e não criminosas, está sendo pressionado a deixar o cargo e sendo ridicularizado perante a opinião pública. Só quero entender uma coisa: ser criminoso nesse país compensa? Alguém poderia explicar?

JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)

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A crise que foi criada com a eleição do pastor e deputado federal Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos mostra que os regimentos nos Legislativos precisam de mudanças.

O cargo de presidente tem muitos poderes, que deveriam ser mais divididos. E, no caso específico, até quando uma comissão tão importante vai depender da vontade de uma pessoa acusada de procedimentos que confrontam com os seus objetivos?

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Parabéns, Eliane Cantanhêde! Muito ponderada e justa sua opinião ("Vão partir para a ignorância?", "Opinião", ontem).

Marco Feliciano age como se democracia fosse conto da carochinha. As minorias que a comissão por ele presidida deveria defender e proteger não o reconhecem como legítimo representante nem como autoridade capaz de assegurar seus direitos, mas, como a esfinge inabalável do faraó, ele permanece, como se fosse um direito divino o cargo que, inexplicavelmente, lhe foi "outorgado".

ARIOVALDO BRAIT GARROS (Paulínia, SP)

Enem

São, no mínimo, preocupantes as recentes divulgações acerca das correções das redações do Enem. Erros graves de ortografia e concordância não são considerados na avaliação, isso sem falar daquelas que fogem do tema e, ainda assim, são bem avaliadas.

Como consequência, alunos sem o domínio da linguagem escrita estão ingressando nas universidades. É uma questão que exige uma atitude urgente do Inep (órgão responsável pelo Enem), sob pena do exame cair em descrédito.

Talvez uma alternativa seja substituir as redações por interpretação de textos, com questões objetivas. Além de estimular a leitura, rara entre os jovens, tornaria a correção mais justa.

FERNANDO PINHEIRO REIS, professor da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

Pasquale

A língua portuguesa é tão bonita quanto o silêncio, cada vez mais se me parece assim! E Pasquale Cipro Neto tem parte nisso. Seu texto "Sexta-feira da Paixão" ("Cotidiano", 28/3) é uma pequena obra-prima. Lindo de morrer.

DANIEL TISSÉO (Lorena, SP)

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