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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Atentado nos EUA
O pai do menino Martin Richard esperava encontrar a família ao final da maratona de Boston. Encontrou-a, porém, dilacerada. Não há crime mais covarde e repulsivo que o terrorismo. O pequeno Martin foi vítima de um assassino abjeto, e sua memória também é a daqueles que usam sangue inocente apenas quando lhes convém, daqueles que negam que haja pessoas cruéis, capazes de semear a dor usando um fuzil, uma faca ou uma panela de pressão. Triste mundo da negação. Que Deus receba Martin e conforte sua família e as das outras vítimas do ataque, que, de agora em diante, serão, para sempre, também vítimas da dor.
BENE BARBOSA, presidente da ONG Movimento Viva Brasil (São Paulo, SP)

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Faço minhas as palavras de Abraham Goldstein (Painel do Leitor, 18/4), presidente da B'nai B'rith do Brasil, entidade que defende os direitos judaicos. Terror é sempre execrável, seja qual for sua origem religiosa, étnica, geográfica, inclusive o terror praticado em nome de Estados que acreditam ser "democráticos", contra povos e pessoas que não têm como defender-se.
É preciso, porém, diferenciar esse terror execrável da resistência, legítima, contra o opressor e o invasor, como a francesa, italiana e judaica contra o nazismo, e como a palestina contra o terror de Estado israelense.
MAURO FADUL KURBAN, diretor-secretário da Federação de Entidades Árabe-Brasileiras do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Se a modernidade dos mecanismos de vigilância eletrônicos hoje existentes nas grandes cidades globais é criticada por algumas pessoas --devido à perda de privacidade--, em compensação permite que crimes sejam evitados e que os existentes sejam devidamente apurados e punidos. É o caso das explosões em Boston, onde um "Big Brother" urbano está prestes a permitir que se cheguem aos culpados, servindo como preventiva persuasão aos criminosos, que, em face de tais tecnologias, restringem suas patológicas ações.
JOSÉ DE ANCHIETA DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Venezuela
É um tanto vergonhoso ver a presidente Dilma dando respaldo à vitória e posse de Nicolás Maduro. Ela, que foi vítima de uma ditadura que restringia a liberdade de imprensa e a democracia, deveria, no mínimo, apoiar a recontagem de votos proposta por Henrique Capriles para que as coisas se amenizem na tumultuada Venezuela. Mas, pelo jeito, as ideologias políticas, não só a dela, mas as de outros líderes latino-americanos, falam mais alto do que a razão. Quisera que todos tivessem a sensatez de Federico Franco [presidente do Paraguai] em relação à Venezuela.
YURI FERMINO (Indaiatuba, SP)

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A Justiça venezuelana autorizou a recontagem dos votos da eleição que deu a Maduro a vitória. Na Venezuela, como aqui, o voto é eletrônico e, no entanto, lá existe um comprovante impresso que o cidadão deposita numa urna comum, possibilitando a recontagem de votos caso haja suspeita de fraude. Por que no Brasil não temos esse tipo de urna? Com a palavra, o TSE.
BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

Energia
Sobre a reportagem "Candidato paraguaio quer usar mais energia de Itaipu" ("Mundo", 17/4), a Itaipu esclarece o seguinte: o Paraguai consome 9% de toda energia gerada pela usina, e não 5%. Além disso, vende o restante de sua cota ao Brasil por US$ 53,13/MWh, e não por US$ 8,40/MWh. O valor divulgado pela Folha se refere somente à cessão de energia. Ou seja, à cessão de energia (US$ 9,45/MWh) o jornal deveria incluir o custo da energia garantida de Itaipu aos dois países, que é de US$ 43,68/MWh.
GILMAR PIOLLA, chefe da Assessoria de Comunicação Social da Itaipu Binacional (Foz do Iguaçu, PR)

RESPOSTA DA JORNALISTA ISABEL FLECK - O valor de US$ 8,40/MWh é o que efetivamente entra nos cofres paraguaios pela cessão de energia. O restante se refere à parcela que o Brasil repassa ao Paraguai para que seja paga a dívida contraída na construção da usina, assim como gastos de manutenção. Sobre a parcela da energia consumida pelo país vizinho, leia a seção Erramos.

PT
Não há qualquer sinal de arrefecimento dos achaques petistas à liberdade de expressão, pelo contrário ("Escutas sugerem que assessor de petista atuou por empresa suspeita", "Poder", ontem). Dado o fluxo hemorrágico de malfeitos e descaminhos de seus correligionários denunciados pela imprensa "golpista", o que resta ao PT, senão atacar e fazer-se de vítima?
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

Maioridade penal
O texto "Jovens delinquentes", de Contardo Calligaris ("Ilustrada", 18/4), é, no mínimo, um artigo brilhante sobre a prática de crimes antes dos 18 anos. Traduz com precisão nossas ansiedades e temores. Realmente, não há mais espaço emocional para suportar casos como o do estudante Victor Hugo Deppman e outros, muitos e muitos outros.
Não mais se deve resistir à redução da maioridade penal. Está na hora de o indivíduo e cidadão já com 16 anos, além de poder votar, ser elevado à condição de responsável por seus próprios atos criminosos e, quando for o caso, de cumprir a pena de prisão que lhe for aplicada pela Justiça.
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO, procurador aposentado do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)


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