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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Popularidade de Dilma

Perguntar não ofende: a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de forma tão vertiginosa [segundo o Datafolha] devido aos protestos, ou estes acontecem devido à baixa popularidade [da presidente] não detectada pela pesquisa? Algo como o que veio antes, o ovo ou a galinha.

PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS, sociólogo (Campinas, SP)

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Ao leitor Leonilson Suppi --que entende que fazer uma pesquisa Datafolha no calor dos últimos acontecimentos é equivalente a perguntar aos torcedores [brasileiros] o que eles acham do Felipão na saída do jogo após a seleção brasileira perder de 3 a 0 para o Taiti (Painel do Leitor, ontem)-- gostaria de dizer que o povo nas ruas, para o qual Dilma perdeu o jogo, não é o Taiti; seria, no mínimo, a seleção da Espanha ou a da Itália.

NUNO MARTINS (Barueri, SP)

Saúde

Para quem quiser entender melhor como anda a saúde no Brasil, é importante ler o editorial "Não é só pelo dinheiro" ("Opinião", 29/6) e o artigo "Depredando a saúde da nação" (Tendências/Debates, ontem). Faltam recursos financeiros e gestão. O pior é que as soluções propostas pelo governo certamente não atenderão às demandas mínimas necessárias ao setor. Estamos em alerta vermelho. Só não vê quem não quer.

CARLOS CHIATTONE, professor de medicina da Santa Casa de São Paulo (São Paulo, SP)

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Confesso estar desconfiando de que a ideia de resolver os problemas da saúde com a importação de médicos era pura empulhação dos marqueteiros do governo. Com o magnífico artigo "Depredando a saúde da nação", do professor Miguel Srougi, tudo ficou claro. É empulhação mesmo. Os médicos estrangeiros nada poderão fazer sem o apoio técnico ambulatorial hospitalar, que não existe na maior parte do Brasil.

O renovado mestre lembra que países desenvolvidos aceitam médicos estrangeiros depois de passarem por rigorosos exames, e não apenas na base de um estagiozinho de duas semanas, como quer o governo federal.

Srougi pediu desculpas à presidente pela sua insolência, quando a presidente deveria se desculpar por uma iniciativa tão impensada. Espero que esse alerta venha a frear o desatino do governo.

JOSÉ PASTORE, professor da FEA-USP (São Paulo, SP)

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Quem lê o artigo "Depredando a saúde da nação" tem a impressão de que os problemas da saúde no país serão resolvidos num toque de mágica. Corporativismo, interesses da indústria farmacêutica, falta de conhecimento dos profissionais da área sobre a realidade brasileira etc. passam longe [das considerações] do professor Miguel Srougi.

MÁRIO VIEIRA (Rio Pomba, MG)

Violência

Ontem, eu acordei com vergonha de ser brasileiro. Inocentes bolivianos que vêm ao Brasil em busca de seu Eldorado foram covardemente assaltados e viram seu pequeno "hijo" ser barbaramente assassinado.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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O assassinato do menino boliviano é mais um dos corriqueiros fatos da violência. Mendigos, trabalhadores, mulheres e crianças indefesas, caminhantes etc. são mortos todos os dias e a impunidade é a regra. Há que mudar, e com urgência, o Código Penal.

WALMOR VAL (Capivari, SP)

Protestos

Nas últimas semanas, tenho reparado, nos cartazes das manifestações, a predominância de termos como educação, saúde, segurança, transporte, corrupção, PEC 37, reforma, imposto, hospital, inflação, descaso, escola, paz, povo, democracia, luta, tarifa, paz, violência, ladrão, prisão, Copa, Fifa e outros que tais. Ocorre que, estranhamente, abro os jornais dos últimos dias e vejo plebiscito, constituinte, referendo etc.

JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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A "Copa das manifestações" revelou ao mundo que os brasileiros cansamos de ser tratados como tolos. Queremos que o Brasil seja, de fato, um país de todos.

EDMAR ANDRADE DE ALMEIDA (Brasília, DF)

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As manifestações em curso no Brasil revelam o desprezo popular pelos tradicionais partidos políticos. Acrescente-se a isso os casos de corrupção e de interesses espúrios que os caracterizam, formando um quadro desolador.

ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

Reforma política

É de um infame populismo a propositura de um plebiscito para tratar de um assunto tão complexo como a reforma política, o que não consegue disfarçar a real e perversa intenção da medida, que é a de mudar o foco das reivindicações das ruas.

Mais absurda ainda é a velocidade que se pretende imprimir ao desatino. Impossível, no tempo que resta para aprovar a medida com validade para as eleições de 2014, familiarizar a população com expressões como "voto em lista (aberta ou fechada)", "financiamento (público, privado ou misto) de campanhas", "voto distrital", "distritão", "candidaturas independentes", entre tantas outras. Que dizer então de fazer com que a população tenha uma posição crítica sobre tais temas, cunhada num arbítrio livre e decidido, nesse acanhado espaço de tempo? Falácia pura!

JOSÉ THIAGO DE SIQUEIRA BASTOS (São João da Boa vista, SP)

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O voto proporcional em lista fechada é uma ideia que está acoplada ao financiamento público exclusivo. Eu não teria nada contra as propostas, desde que o nosso sistema político fosse parlamentarista e o cabeça da lista fosse candidato a primeiro-ministro.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

Homossexualidade

A questão do preconceito contra os homossexuais é entendida como a necessidade de tratar a todos de forma igual. Isso não quer dizer que toda a sociedade tem que apoiar as bandeiras do movimento gay. Uma coisa é não ter preconceito, outra coisa é apoiar o movimento. Eu não o apoio, mas respeito a causa.

PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

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