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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos
Não há novidade no fato de os sindicatos estarem pagando pessoas para participarem das manifestações. Esse velho truque sempre existiu. A grande novidade nesse episódio foi a Folha ter presenciado a cena ("Manifestantes' ganham até R$ 70 para ir a ato sindical na Paulista", "Cotidiano", ontem). Depois do grito das ruas, a população percebeu que não é preciso caminhão de som nem microfones para protestar. Basta ter vontade de sair às ruas, garganta para gritar e braços para levar os cartazes. As manifestações das centrais sindicais deixaram evidentes que o seu modelo de protesto está se esgotando.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

Medicina
Roberto D'Ávila, presidente do CFM, ao declarar que "quem pode pagar será atendido por um médico" e "para o povo do SUS, pode ser qualquer profissional" ("Dilma faz vetos a Ato Médico e conselho diz que se sente traído'", "Saúde", ontem), não só tentou rebaixar a importância de enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde como demonstrou o que fez com o juramento de Hipócrates. Formou-se uma ampla opinião de que a baixa qualidade da saúde no Brasil é culpa dos governos. Lendo a opinião de D'Ávila, começo a desconfiar de que talvez o poder público não seja o único culpado.
Manuel Vázquez Gil (São Vicente, SP)

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José Simão ("Ilustrada", ontem) escreveu o seguinte: "Ninguém pergunta nada pro doente? Eu quero saber o que os doentes acham disso tudo!". Talvez os doentes/pacientes digam três coisas: o médico tem de escutar o paciente; o médico tem de ter educação ao tratar o paciente; o médico tem de estar no horário de seu plantão. Simão para ouvidor-geral dos pacientes!
Francisco Claudio Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

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Concordo com o professor Mário Saad ("Diretor da Unicamp defende aluno no SUS", "Cotidiano", ontem). É necessário dizer, no entanto, como obrigar o médico a ir para o interior. Irá amarrado? Terá de dormir em aposentos com grades, para não fugir à noite? E, se sair do município para o qual foi designado, será considerado foragido? É preciso dizer quais mecanismos irão forçar o médico a ir para onde não quer. Ou então, em vez de ideias reais, serão apenas palavras recheadas de boas intenções.
Carlos Antonio Guimarães (Curitiba, PR)

Política
O texto "Os sem-gesto", de Marina Silva ("Opinião", ontem), é de quem adora dizer e nada tem para falar. Vai desde "só que não", das redes sociais, e "civilização Matrix'" até "chão que um dia foi seu" e outros retalhos linguísticos que, por assim dizer, soam até cacofônicos ao dito discurso político atual. É um tal de "espectros", "metabolizar a força tornada presente", "altivez", "transição civilizatória" e "ruptura", que chego a me perguntar o que ela, de fato, pensa estar transmitindo ao leitor.
Caetano Estellita C. Sobrinho (São Paulo, SP)

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No texto "Marina e o Zeitgeist'" ("Opinião", ontem), Vera Magalhães aponta como contradição o fato de Marina saudar a ciência, "mas segue aferrada a dogmas religiosos". Porém que tolice! Acaso não conta a história humana com o trabalho de cientistas cristãos? Acaso médicos e físicos, por exemplo, não podem ter religião, cristã ou não?
Luiza Andrade (Brasília, DF)

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Angeli é, sem dúvida, o maior cartunista brasileiro e deve estar entre os melhores do mundo. Mas a sua "metáfora" de ontem na Folha foi de uma infelicidade monumental ("Pau de arara","Opinião"). Afinal, a presidente já foi barbaramente torturada quando jovem. E, pior: a charge pode despertar sentimentos hediondos, que desejamos ver sepultados para sempre.
Francisco Carlos Ramos (Brasília, DF)

Guiné Equatorial
Sobre a reportagem "Filho de ditador africano é suspeito de crime no Brasil" ("Mundo", 7/7), esclarecemos que, pela nova lei de lavagem de dinheiro (nº 12.683/12), não é necessário que haja apuração do crime antecedente para iniciar um processo, ainda que praticado em outro país, cabendo ao juiz competente a decisão sobre a unidade de processo e julgamento.
André Vaz de Mello, da Secretaria Nacional de Justiça (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Maracanã
Sobre a reportagem "Gestor do Maracanã prevê vender pacote de ingressos" ("Esporte", 12/7), informo que o Complexo Maracanã Entretenimento S.A. em nenhum momento falou em proibição de bandeiras, instrumentos musicais e torcedores sem camisa durante os jogos de futebol. O que a concessionária propõe é que os clubes dialoguem com seus respectivos torcedores para que, por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), prevaleça no Maracanã o tripé conforto, segurança e acessibilidade. O Complexo Maracanã trabalha para que as famílias voltem a frequentar o estádio, com todas as condições de segurança.
Danielle Franca, assessora de imprensa do Complexo Maracanã Entretenimento S.A. (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA ITALO NOGUEIRA - A reportagem não informa que o consórcio decidiu proibir as práticas elencadas na carta acima. Ela afirmou que as condutas serão discutidas com os clubes, como disse, em entrevista, o presidente da empresa, João Borba.


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