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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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PIB

Alguns economistas se transformaram em autênticos mensageiros do Apocalipse da crise financeira aqui no Brasil. O "Armagedon econômico" que se avizinha pelo mundo afora chegaria a nós como uma besta descontrolada e poderia quebrar a nação. Mas o Juízo Final anunciado por esses pessimistas terá de ser adiado mais uma vez. O PIB surpreendeu ("Primeira Página" e "Mercado") e cresceu 1,5% no 2º trimestre, puxado pela indústria e por investimentos.

Mas eles já alertam que a insegurança de empresários e a alta do dólar podem frear o crescimento no 2º semestre. Ou seja, se afastamos bastante o fogo, ainda não estamos livres do inferno.

Pedro Valentim (Bauru, SP)

Foi acima do esperado o crescimento de 1,5% do PIB no 2º trimestre de 2013. Entretanto, não podemos avaliar o dado como um sinal de que a política econômica do governo está no caminho correto, já que grandes desonerações concentradas num período e grandes aportes de capital aos bancos públicos podem surtir um efeito passageiro e levar ao chamado voo de galinha: altos e baixos que não caracterizam um crescimento sustentado.

A propósito, devemos lembrar que o Brasil tem tido um crescimento abaixo da média mundial e dos emergentes.

José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

Mais Médicos

No meu longo período de assinante, poucas vezes tinha lido uma seção Tendências/Debates tão esclarecedora como a de ontem. De um lado, o artigo "Carta aos médicos cubanos", desses de fazer chorar, de David Oliveira de Souza, médico por profissão e vocação. A contrapartida, "O falso dilema dos médicos estrangeiros", não menciona a profissão do autor. Mas deu-me a impressão de ser um assessor jurídico, um profissional competente no trato das leis, diretrizes e ditames constitucionais relativos ao labor.

Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

Lamentável a manifestação do professor Carlini neste Painel do Leitor (29/8). Sua mensagem, além de ofensiva à classe médica, ao usar palavras como "desumanos" e "gananciosos", demonstra ignorância da lei: é preciso, para exercer a medicina, que se faça a revalidação do diploma, seja médico estrangeiro de onde for. Não somos contra a vinda de médicos de fora, desde que se mostrem capazes através do Revalida. Não temos ódio, não somos desumanos, mas a medicina é algo sério, que não se resolve com demagogia.

Waldemar Kogos, professor-adjunto da Escola Paulista de Medicina, Unifesp, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia (São Paulo, SP)

Quero me associar ao comentário de Elisaldo A. Carlini sobre o médico cubano que foi vaiado pelos colegas brasileiros em Fortaleza. Sua postura crítica, com toda uma bagagem de décadas na profissão, deveria servir de exemplo àqueles que hostilizaram seu colega cubano.

Paulo Roberto Leme (São Paulo, SP)

Congresso

Diante da não cassação do deputado Natan Donadon, me pergunto: como explicar aos nossos jovens que 1) uma pessoa condenada e presa continua com o cargo de deputado federal; 2) a votação é secreta, por isso não sabemos como foi o voto do deputado que elegemos; 3) os eleitos pelo povo comparecem, mas não votam questão tão importante; 4) e, principalmente: que dezenas de deputados simplesmente não comparecem ao trabalho numa quarta-feira para tratar de assunto tão relevante.

Luiz Rocha (Guarulhos, SP)

Guerra na Síria

Não há motivo para uma invasão americana ou europeia à Síria que não seja de cunho econômico e político (mais econômico, é claro). Vários países de caráter estratégico fazem fronteira com a Síria, e uma convulsão interna nesse país se propagaria para os fronteiriços, o que poderia causar transtornos nas relações das superpotências com esses países. Além disso, essas superpotências são detentoras da maior parte da tecnologia bélica mundial, a qual necessita de mercado, e esse mercado não prospera se não houver guerras.

Acredito que existam mais interesses em uma investida na Síria do que apenas defender a democracia e salvar os sírios.

Werly da Gama dos Santos (Rio de janeiro, RJ)

Oriente Médio

Em vez de serem punidos, os dois jovens soldados israelenses que dançaram num casamento palestino, na Cisjordânia ("Após dançar com palestinos, soldados de Israel são punidos", "Mundo", 30/8), deveriam receber metade do prêmio Nobel da Paz. A outra metade do prêmio deveria ser dada aos noivos e às suas famílias.

Contrariando radicais judeus e muçulmanos, eles deram vigorosa mostra de fraternidade, alegria e amor à vida.

Luiz Augusto Michelazzo (Altinópolis, SP)

Salários

São Paulo é o Estado mais rico do país, porém, com certeza, proporcionalmente, é o mais pobre em educação. Somos nós, professores, os nem-nem-nem. Enquanto o STF pede um aumento de R$ 1.200 ("STF quer elevar salários de ministros para R$ 30,6 mil", "Poder", 30/8) no salário dos ministros pois, coitados, precisam adequar seus contracheques "à realidade econômica do país", nós, professores paulistas, estamos subtraídos de tudo: não temos nem valores nem cultura nem salário adequado.

Quem será o Joaquim Barbosa que irá rogar por nós?

Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)

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