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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Pré-sal
No debate sobre o leilão do campo de Libra, um aspecto chama a atenção: a questão da transferência de tecnologia em setores estratégicos. A Petrobras será parceira do consórcio vencedor e estabelecerá relações de cooperação tecnológica para a exploração do campo. Como se dará essa relação?
Nos EUA, a participação de investidores estrangeiros em setores estratégicos é objeto de intensa supervisão e análise por parte do Comitê de Investimento Estrangeiro, para impedir a transferência de tecnologia nos "setores sensíveis" e considerados estratégicos para a competitividade norte-americana. À luz do que fazem os EUA, a regulação do acesso de investidores a tecnologias e as características do tratamento dado ao tema na exploração do pré-sal merecem lugar de destaque no debate em curso.
EDNA APARECIDA DA SILVA (Marília, SP)

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De Lobato a Lobão, mais de 70 anos de atraso. O petróleo anunciado em "O Poço do Visconde" só apareceu quando interessou ao capital estrangeiro. Quem prefere ser enganado pelo governo e seus políticos acredita que a grande reserva do pré-sal é coisa nova. MOACYR CASTRO (Ribeirão Preto, SP)

Cães cobaias
Sem entrar no mérito da invasão e do resgate dos cães no Instituto Royal, parece-me que paira no ar uma desesperança com os poderes constituídos. Se cada cidadão tomar para si a responsabilidade e a autoridade para resolver suas questões, poderemos ter muitos problemas.
FRANCISCO PTACEK (São Paulo, SP)

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O que eu achei engraçado nessa invasão do instituto é que só levaram os cachorros (muito fofos!) e os coelhos (também fofos, mas os ativistas não sabem a encrenca em que se meteram quando esses bichinhos começarem a se reproduzir!), deixando para trás os ratos e os camundongos. Seletivos eles, não?
ÉLCIO MENDES (São Paulo, SP)

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Se não houve muitas manifestações de pesquisadores contra a invasão do Instituto Royal, isso não quer dizer que houve apoio. Talvez isso seja só a impressão de quão arcaicas e dispensáveis são as pesquisas com animais. Os laboratórios argumentam que as pesquisas com o uso de animais são legalizadas, o que não quer dizer absolutamente nada (a Inquisição também era).
DENISE MACHADO, advogada (São Paulo, SP)

Domínio do fato
Merece realmente louvor o artigo de Luis Greco e Alaor Leite ("Fatos e mitos sobre a teoria do domínio do fato", Tendências/Debates, 18/10), sobretudo por estarem muito ligados ao eminente jurista Claus Roxin.
Mas a utilização feita pelo professor Délcio Vieira Salomon do referido artigo (Painel do Leitor, 19/10) gera mais perplexidade do que esclarecimentos. José Dirceu foi condenado, sim, por ocupar posição de destaque na cadeia de comando. Provas nunca foram apresentadas. Ademais, se o julgamento da ação penal 470 fosse inquestionável, os embargos infringentes não teriam sido aceitos no plenário do STF.
FRANCISCO RAMOS (Brasília, DF)

Sistema eleitoral
Agradeço ao ministro do STF Luís Roberto Barroso a oportunidade que me dá, ao citar meu nome em entrevista à Folha ("Para Barroso, sistema eleitoral é engodo'", "Poder", 10/10), de prestar contas à sociedade brasileira das minhas atividades parlamentares. Em meu primeiro mandato de deputado federal, fui autor de iniciativas que visam estancar a sangria produzida pela corrupção em nosso país. Atualmente, presido a Frente do Congresso Nacional de Combate ao Crack.
PROTÓGENES QUEIROZ, deputado federal pelo PC do B (Brasília, DF)

Biografias
Solidarizo-me com Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco, autores da biografia não autorizada do compositor Caetano Veloso ("Sem autorização, livro sobre Caetano acabou engavetado", "Ilustrada", 19/10).
Comigo ocorreu algo semelhante. Produzi uma obra, sem apoio nenhum, sobre a jogadora de futebol Marta Vieira da Silva, que tinha aval total dela.
Ao se tornar "melhor do mundo" pela Fifa, ela recuou do compromisso assumido, desvalorizando o esforço realizado. As editoras não quiseram se arriscar numa possível disputa e precisei engavetar o livro.
DIEGO GRACIANO, jornalista e autor do livro "Você É Mulher, Marta!" (São Paulo, SP)

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Onde terminar a honra ou quando for perfurada a vida privada, começa a intimidade. Essa é a casa da alegria ou do sofrimento. Pessoas públicas também habitam esse compartimento de vidro. Está correto o Código Civil, que procurou blindá-las sem distinções, bem como Paula Lavigne, Chico Buarque, Caetano Veloso e todos que se posicionam contrários à exposição da vida íntima em biografias, que devem ser previamente autorizadas.
AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

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Recentemente, fui a Nova York. Não procurei, mas se quisesse, encontraria em qualquer livraria uma biografia "não autorizada" de Frank Sinatra, Billie Holiday ou Richard Nixon.
O jornalista Fernando Rodrigues deu um "ponto final" nessa história da "polêmica das biografias" na sua coluna de sábado (19, "Opinião"), intitulada "Um país atrasado". Quem não a leu, deveria ler.
CLAYTON LUIZ CAMARGO (Curitiba, PR)


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