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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Pré-sal
O leilão do campo de Libra, com um só concorrente, pode ter sido um sucesso para o governo, que demonstrou estar precisando do bônus de R$ 15 bilhões para fechar o ano fiscal, mas deixou muitas dúvidas quanto ao modelo adotado. A presidente Dilma Rousseff, em pronunciamento, demonstrou estar preocupada apenas com os votos dos estatistas, ao enfatizar não se tratar de privatização. Será que existe mesmo uma estratégia ou as medidas estão sendo tomadas somente em função do calendário eleitoral?
JOSÉ OSVALDO G. ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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O leilão do campo de Libra não teve nenhuma discussão ou lance diferente. E as brigas foram nas ruas de várias cidades com muitos protestando contra o leilão, não entre os concorrentes. Para muita gente esse deve mesmo ser um grande investimento. E, então, como ficamos diante desse quadro complexo? Podemos dizer com segurança que "o petróleo é nosso" e que os resultados econômicos serão distribuídos no campo social?
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Cães cobaias
Se não forem levianos e desnecessários, creio que seja acertado realizar testes de medicamentos em animais. Mas penso também que devemos ter mais escrúpulos em utilizar como cobaias de laboratório certas espécies. E a espécie canina nos é tão simpática, capaz de desenvolver sentimentos mutuamente tão carinhosos, puros e sinceros, além de já trabalharem com cegos, bombeiros, policiais e pessoas excepcionais, que eu acho errado a utilizarmos como cobaia.
Será que é mesmo imprescindível usar cães nesses testes?
HERMES PESSÔA TINOCO (Niterói, RJ)

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No mínimo curiosa a afirmação "científica" de Marcelo Marcos Morales de que as pessoas estariam "confundindo" cães criados em ambiente doméstico com cães criados em biotérios ("Retirada de cães de instituto afeta pesquisa anticâncer, diz cientista", "Cotidiano", ontem). Acaso não se trata dos mesmos animais?!
HUMBERTO GRISOLIA (Brasília, DF)

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Gostaria de perguntar a João Pereira Coutinho ("Homens e animais", "Ilustrada", ontem) se ele está realmente seguro de que "nós", e apenas "nós", somos dotados de imaginação e capazes de rir, corar, sentir remorsos ou alimentar indignações.
A ideia de que é dado o direito ao homem de utilizar os bichos nos laboratórios é proveniente da soberba e da crença de que somos a suprema criação de Deus. Não se trata de recusar os tratamentos médicos com histórico de uso de animais em laboratório, até porque são os que existem, mas, sim, de substituir imediatamente o uso dos mesmos por outras alternativas.
MARIO DE FIORI (São Paulo, SP)

Postes de ônibus
No início do ano, quando me deparei com a falta do ponto de ônibus no parque Buenos Aires, na avenida Angélica, imaginei que seria colocado algo melhor, embora já houvesse cobertura e assento para quatro pessoas naquele ponto. O tempo passou e só colocaram um poste escuro.
Ao ler a reportagem "Prefeitura troca abrigo de ônibus por poste" ("Cotidiano", ontem) resolvi me manifestar: em Higienópolis retiraram abrigo e assentos em muito bom estado de conservação e colocaram um poste escuro para que pessoas idosas, como eu, tomem mais sol e chuva enquanto aguardam os ônibus.
MARCOS MAZZOTTA (São Paulo, SP)

Universidades
A coerência de ações na teoria e na prática respaldam eticamente nossas atitudes no plano individual e coletivo. Os movimentos estudantis deveriam refletir sobre essa premissa e fazer a "lição de casa" antes de cobrar que outros o façam. Isso serviria para refletir sobre seus movimentos que cobram eleições diretas nas universidades. Comecem fazendo a "lição de casa" na própria casa. Eleições diretas já para escolha dos dirigentes da UNE (União Nacional dos Estudantes).
JOSÉ ROBERTO TAMBURUS, professor aposentado da USP-RP (Ribeirão Preto, SP)

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O artigo "Universidade, guerra e paz" (Tendências/Debates, 21/10), do professor Francisco Foot Hardman, é um exemplo de lucidez e densidade. Opiniões como essa melhoram o atual debate sobre a universidade pública no Brasil, que tem padecido de certa indigência argumentativa.
MARCOS C. DE FREITAS (Bragança Paulista, SP)

Novos municípios
Concordo com o editorial "Tranca duvidosa" ("Opinião", 21/10) sobre um novo descontrole do gasto público ao abrir a torneira da criação de novos municípios. É legítimo o movimento político da emancipação, mas ele está fortemente sustentado em aspirações pessoais: o líder do movimento de emancipação quer, na verdade, ser o futuro prefeito e fundar uma nova dinastia política. O argumento de descaso do poder municipal central cai por terra quando se vê que nesses distritos mal consegue-se eleger um vereador.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Polícia
A história de Gregorio Duvivier continua real até hoje ("História real", "Ilustrada", 21/10). Meus funcionários que o digam, e mais os diversos "Amarildos" espalhados por aí. Quando tentei ensinar a um funcionário meu que a polícia não poderia entrar na sua casa sem mandado ele respondeu: "isso de mandado só funciona na cidade do asfalto. Lá na favela eles metem o pé na porta e se eu pedir mandado eles vão mostrá-lo com a mão aberta", e zombou da minha inocência.
CAMILO MANUEL S. PEREIRA BRAVO DE CHABY (Curitiba, PR)


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