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Painel do Leitor
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"Black blocs"
Não se discute o direito de os cidadãos de bem promoverem manifestações e passeatas, mas já passou da hora de dar um basta no grupo "black bloc".
Os atos de vandalismo e de depredação do patrimônio público e privado e a inacreditável agressão contra o coronel Reynaldo Simões Rossi são suficientemente graves e justificam uma atitude imediata e efetiva contra esses marginais de caras cobertas.
Carlos Carmelo Balaró (São Paulo, SP)
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Meu sentimento é que não foi somente o coronel Rossi quem foi agredido, fomos todos nós, cidadãos que pagam impostos, que trabalham, que fomos e continuaremos a ser agredidos enquanto nossas autoridades, em todas as esferas, não tomam as medidas necessárias.
Onde está o "ordem e progresso" da nossa bandeira?
Paulo de Bragante (São Paulo, SP)
USP
"Uspiano" há 38 anos, discordo radicalmente do professor Bruno Roberto Padovano, da FAU-USP ("Painel do Leitor", 26/10), quando afirma que os estudantes são a única razão de a universidade existir.
Desenvolver tecnologias e serviços e disponibilizá-los à sociedade, que por meio de impostos paga nossos salários e custos operacionais, são igualmente fundamentais.
Dessa forma, se a Universidade de São Paulo propõe a seus colaboradores três pilastras, que são ensino (formação profissional), pesquisa e extensão (serviços à comunidade), cumpre-nos contemplá-las com competência e motivação, tendo-se a plena consciência que uma não é mais importante que a outra.
Maurílio Polizello Júnior, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP (Ribeirão Preto, SP)
Caso Alstom
Inaceitável e injustificável a resposta do procurador Rodrigo de Grandis de que houve "falha administrativa" ("Sem apoio do Brasil, Suíça arquiva parte do caso Alstom", "Poder", 26/10).
A investigação foi arquivada, os cofres públicos lesados, e tudo fica por isso mesmo? Quem pune essa irresponsabilidade?
Fabiana Tambellini (São Paulo, SP)
IPTU
Fernando Haddad promove aumento do IPTU ("Haddad quer taxar", "Opinião", 26/10) e não há o menor indício de justiça social nesse ato, apenas mais um achaque às famílias, que verão seu orçamento esvaziado.
Luiz Roberto Oliveira (São Paulo, SP)
Palmeiras
O Palmeiras apenas cumpriu a sua obrigação ao garantir a vaga de forma antecipada na primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 2014.
Como palmeirense, acho que não há razão para comemoração e que disputar a segunda divisão é, sim, motivo de vergonha para um gigante do futebol brasileiro.
Renato Khair (São Paulo, SP)
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Clóvis Rossi se superou no mau humor e no ser ranzinza ("Garantido na elite, Palmeiras segue rumo ao tri em 2015", "Esporte", ontem).
Péssimo para um cronista, seu desamor o fez perder completamente a objetividade e a capacidade de analisar o momento histórico. Por que ele não continua a acompanhar seu Barcelona e deixa em paz a antiga família?
Serafim Pinto Ribeiro Neto (São Paulo, SP)
Cobaias
Ficamos sensibilizados com a ação de manifestantes contra maus-tratos de animais destinados a pesquisas.
Convido essas mesmas pessoas a fazerem incursões a estabelecimentos destinados à saúde, públicos ou privados, onde os seres humanos são vítimas de maus-tratos. Basta denunciar e acompanhar as soluções, não necessitando do uso de truculência.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)
Novos colunistas
Embora discorde diametralmente da visão política do colunista Reinaldo Azevedo, não posso deixar de cumprimentar a Folha por mais essa iniciativa para assegurar o pluralismo de opiniões em suas páginas. É isso o que faz a democracia, afinal.
Fábio Alexandre Lunardini (São Paulo, SP)
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Tenho a impressão que a Folha contrata Reinaldo Azevedo com base em pesquisas de opinião. Mas um meio de comunicação massiva não é uma indústria alimentícia que quer acertar os ingredientes da bolacha de acordo com o gosto de seus clientes.
A Folha tem (ou deveria ter) uma responsabilidade social.
Alimentar o autoritarismo e o preconceito de boa parte da classe média não é uma medida que ajude nesse sentido.
Carlos Gueller (São Paulo, SP)
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As reações negativas à chegada de Demétrio Magnoli e Azevedo só mostram que o Brasil ainda carece muito de democracia.
No cenário atual, Magnoli, Azevedo e Luiz Felipe Pondé representam a verdadeira minoria, que deve ser respeitada, e não neutralizada como pretendem os totalitaristas de plantão.
A presença desses três intelectuais nas colunas deste jornal garante um veículo verdadeiramente plural.
Janaina Conceição Paschoal (São Paulo, SP)
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Independentemente de simpatias ou antipatias políticas, não sei, honestamente, se a contratação dos colunistas Azevedo e Magnoli trará alguma vantagem para os leitores que procuram neste jornal o aprimoramento de sua cultura política.
As primeiras colunas não trazem nenhuma ideia nova, nenhuma sugestão construtiva; nada, apenas extremismos transformados em palavras ásperas.
Tales Castelo Branco (São Paulo, SP)
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