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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Protestos
Ao negar a estrutura autoritária e repressora da PM, Vinicius Mota ("O Partido da Violência", "Opinião", ontem) revela um enorme descolamento da realidade social que atinge cotidianamente as populações das periferias e em situação de rua em nosso país. Além disso, ao igualar a ocupação de uma reitoria como a da USP pelos estudantes à ação violenta dos "black blocs", o colunista demonstra absoluto desconhecimento da estrutura vertical e antidemocrática uspiana.
JOÃO FALCÃO DIAS, estudante de direito na USP (São Paulo, SP)

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Finalmente, alguma lucidez brota na imprensa! Em o "Partido da Violência", Vinicius Mota expressou o que muitos de nós gostaríamos de falar. Nesse sentido, o uso de máscaras por alguns manifestantes é um símbolo claro de covardia e violência, ao contrário do que dizem famosos como Caetano Veloso e mesmo alguns jornalistas.
SAMUEL SIMON (Brasília, DF)

USP
Maurílio Polizello Junior, da USP de Ribeirão Preto, deveria ter percebido que usei uma força de expressão para enfatizar a importância dos estudantes na vida de uma universidade, especialmente a pública, como a nossa. Em todas as atividades dos três pilares citados por ele (ensino, pesquisa e extensão), a participação e a contribuição dos estudantes têm sido essencial na busca da excelência acadêmica.
Isso explica o porquê de minha preocupação (como contribuinte e uspiano com 40 anos de casa, incluindo a minha própria fase estudantil), com uma intensa participação do nosso corpo discente para que a nossa universidade brilhe cada vez mais, na esperança de evitarmos a violência interna que a tem caracterizado, e contribuirmos para seu constante aperfeiçoamento, em benefício da sociedade como um todo.
BRUNO ROBERTO PADOVANO, professor na FAU-USP (Santana de Parnaíba, SP)

Testes com animais
Ao mesmo tempo em que o dr. José Medina Pestana ("O exemplo da insulina", Tendências/Debates, 26/10) salienta a importância do uso de animais na pesquisa científica e a introdução de medidas internacionais visando refinamento, redução e substituição do uso de animais em pesquisa no Brasil, o rabino Nilton Bonder ("Homem ou rato?", Tendências/Debates, 26/10) apresenta posição contrária, porém confusa e contraditória.
Os deveres do ser humano para com os animais e a preservação de suas vidas são os argumentos que o rabino coloca para justificar a proibição do seu uso em pesquisas. Uma colocação justificada quando existem alternativas satisfatórias.
Se o problema fosse limitado apenas a exercer a opção de descer da carroça para minimizar o sofrimento do cavalo ou de qualquer outro animal, não haveria debate. Porém descer da carroça e aceitar a fatalidade de certas doenças hoje curáveis devido à pesquisa em animais não é o preço correto a pagar.
JAQUES BELIK, professor de pediatria e fisiologia na Universidade de Toronto (Toronto, Canadá)

Pré-sal
Parabéns à Folha pela entrevista com o ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella ("Entrevista da 2ª"), por ter ido em busca da opinião fundamentada de quem entende todos os desdobramentos do leilão do campo de Libra.
Os palpites pouco consubstanciados, inclusive de articulistas econômicos, já estavam cansativos. Poucos abordaram o essencial: o paralelismo da presente ação do governo do PT com aquela de quando o PSDB governava ao entregar, a preço vil, o enorme patrimônio da Vale. Essa triste sintonia deixou patente a falta de crédito que os mandatários de ocasião nutrem em relação ao povo, aos investidores, aos técnicos e às instituições brasileiras.
EDUARDO SALAMUNI (Curitiba, PR)

Argentina
A derrota de Cristina Kirchner no pleito para a renovação parcial do Legislativo argentino, colheita de tantos anos de populismo kirchnerista, irmão gêmeo do lulo-petismo e primo do bolivarianismo venezuelano, sugere uma luz no fim de um túnel às escuras em que se encontram vários países da América Latina, inclusive o nosso. Que essa onda "hermana" prossiga, ganhe corpo e alcance o Brasil em 2014.
SILVIO NATAL (São Paulo, SP)

Novos colunistas
O "cartão de boas-vindas" da ombudsman Suzana Singer ("Arena de debates", "Poder", 27/10) ao colunista Reinaldo Azevedo é, no mínimo, esdrúxulo. As palavras de Azevedo não ultrapassaram o limite aceitável da crítica ("Os 178 Beagles'", "Poder", 25/10). Já as críticas de Suzana Singer resvalaram para fora da fronteiras da sua função.
A pretexto de estabelecer uma linha civilizatória ao debate, a ombudsman passou a ditar a natureza editorial da Folha. Parabéns ao jornal pelo novo colunista e meus protestos pelo tom político que Suzana Singer imprimiu à sua análise.
LINCOLN R. S. PORTO (Florianópolis, SC)

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A discussão sobre o acerto ou erro da Folha em dar espaço a Reinaldo Azevedo é saudável. Veremos se, como diz a ombudsman, haverá argumentos ou apenas estridência. Entretanto, no jornal, ele não encontrará a bajulação à qual está acostumado na revista "Veja". Terá de suportar a ferocidade dos leitores, na proporção em que a destilar.
HÉLIO RICARDO RIBEIRO (Sorocaba, SP)

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A resposta agressiva de muitos leitores à contratação de Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli somente justifica, mais uma vez, a necessidade de renovação do quadro de colunistas da Folha. Acostumados a anos e anos do discurso esquerdista padrão que predomina nos grandes jornais brasileiros, tais leitores precisarão, agora, habituar-se a algo aparentemente novo --e sempre "estranho"-- a quem formou sua própria bagagem cultural lendo Marx e Lênin: a liberdade de expressão, útil especialmente a quem discorda de nós, e não o contrário.
DANIEL MORENO (São Paulo, SP)


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