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Painel do Leitor
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Alexandre Padilha
A reportagem "Padilha cancelará contrato com ONG fundada pelo pai" ("Poder", ontem) denota mais uma manobra demagógica do ministro da Saúde. Ora, se o convênio não é irregular, por que cancelá-lo? Para "poupar a instituição de exploração política", declarou o petista. Uma verdadeira pérola do pré-candidato ao governo de São Paulo.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)
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À medida que sabemos como a Folha construiu a reportagem sobre a participação do pai do ministro da Saúde em uma ONG, a indignação aumenta. O jornal omitiu dos leitores que a ONG foi fundada por Betinho, Rubem Alves e Carlos Brandão. Omitiu também que a ONG é sustentada com 85% de recursos privados e que a organização tem convênios com o governo do Estado de São Paulo --do PSDB.
José Augusto Zague (São Sebastião do Paraíso, MG)
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O ministro Padilha, que sai, é pego favorecendo ONG do pai. Chioro, que entra, é pego com uma empresa de consultoria de prestação de serviços para prefeituras e muda sua participação societária para a esposa. É o jeito petista de governar.
Luciano M. Boni, engenheiro (São Paulo, SP)
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É necessário responsabilidade e critério àqueles que escrevem neste jornal para que não o lancem no ridículo, redigindo e publicando reportagens facilmente desmascaradas como falsas e tendenciosas. Corre pelas redes sociais cópia da carta assinada pelo pai do ministro Padilha em que ele renuncia ao cargo que ocupava na ONG. É uma vergonha que isto ocorra com um periódico que afirma ser de ponta e que não pode deixar de ser lido pelo povo brasileiro. Isso atenta contra a credibilidade do jornal.
Sérgio M. Pinto Lopes (Belo Horizonte, MG)
Burocracia
O editorial "Burocracia sem sentido" ("Opinião", ontem) contribui para o debate sobre a modernização de alguns atos praticados no Brasil. Reconhecer firma é um atraso muito grande. Todos os donos de cartório são especialistas nesse assunto? Ao receber um cheque, vamos a um cartório para saber se a assinatura é verdadeira ou não?
Jaime Florencio Martins, professor universitário (Ouro Preto, MG)
Turismo
A experiência de fazer turismo no Brasil é sempre "memorável", como afirma o ministro Gastão Vieira ("As razões do deficit", Tendências/Debates, ontem). Em minhas viagens pelo país nos últimos dez anos, não consigo esquecer como fui explorada, mal atendida e do quanto sofri com a falta de infraestrutura. Me anima quando leio reportagens sobre boicotes às cadeiras de praia em Copacabana, por exemplo. Investir em marketing não basta.
Ana Paula Valadares (São Paulo, SP)
Protestos
O colunista Reinaldo Azevedo está de parabéns por seu artigo "Aduladores do caos" ("Poder", ontem). Ele diz que estão tentando linchar o policial que ousou agir em legítima defesa. A imprensa e seus especialistas de segurança vivem falando mal da polícia. Sorte que não é a imprensa quem verifica se o policial está certo ou não, mas a Justiça. Se dependêssemos da imprensa, o policial já teria sido condenado.
Reinner Carlos de Oliveira, funcionário público (Araçatuba, SP)
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Às vezes, o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva Filho esbarra num corporativismo e num tecnicismo excessivos, como ontem neste Painel do Leitor. O jovem baleado pela Polícia Militar não tinha um manual técnico para saber que corria risco de tomar um tiro se tentasse agredir o policial com arma cortante. É muito absurdo imaginar que o manifestante fosse atingir o pescoço ou a cabeça do PM. A Polícia Militar de São Paulo deveria ser menos instintiva e mais racional.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)
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Ao confrontar o argumento do leitor José Padilha (Painel do Leitor, 30/1), o coronel esqueceu de um detalhe: os esquerdistas moldam os fatos à sua ideologia. Padilha não deve ter visto o vídeo que mostra o homem atacando a dupla de policiais, que não portavam escudos, capacetes ou armas com bala de borracha. Para a "esquerda caviar", os fatos são um detalhe, o que importa é a construção da história que mais se identifica com seus anseios.
Rafael Rossi (Blumenau, SC)
Delúbio Soares
Primeiro foram as doações de R$ 700 mil a José Genoino. Agora, R$ 1 milhão a Delúbio Soares para o pagamento de suas multas impostas na condenação do mensalão. Por que essas pessoas preocupadas com esses senhores não doam às Santas Casas, à AACD e a outras entidades que lutam para melhorar a qualidade de vida de tanta gente?
Paulo Roberto Martins Thuler (Suzano, SP)
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José Genoino e Delúbio Soares abriram sites para arrecadar dinheiro para as multas de suas respectivas condenações. Gostaria de saber nome, RG e CPF de todas as pessoas que contribuíram. A Justiça deveria pedir essas informações antes que isso vire lavagem de dinheiro de corruptos.
Rosane Rotondo (Londrina, PR)
Neymar
O promotor de Justiça Francisco Cembranelli tem razão ao dizer que não gostaria de saber que Neymar recebeu dinheiro do Barcelona antes da final do Mundial de Clubes, em 2011. Vários santistas fizeram sacrifícios para torcer pelo Santos. Sou torcedora do Santos e também fui ao Japão para, desgraçadamente, aplaudir um jogador adversário.
Neli Aparecida de Faria, advogada (São Paulo, SP)
