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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Petrobras
Adquirir por mais de US$ 1 bilhão uma refinaria que valia US$ 42,5 milhões é algo incompreensível, pois quem comandava a Petrobras não era leigo no assunto e seus técnicos e advogados tinham conhecimento da questão. A coisa está obscura e se a levantarem a fundo, falcatruas aparecerão envolvendo autoridades. Não importa que o momento seja eleitoral, o escândalo tem de ser apurado e os recursos devem ser devolvidos à União.
PEDRO EDUARDO FORTES (São Paulo, SP)

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Ou a presidente Dilma se cala, ou explica os reais motivos que envolveram o malfadado negócio. É pueril a explicação de que recebeu "informações incompletas e de parecer técnica e juridicamente falho". Fico indignado porque os bilhões de reais desviados ou mal gastos nunca retornam ao país e continuam enchendo os bolsos dos corruptos.
CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)

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Não há como não responsabilizar a presidente pelo mau negócio. Assim como Lula, eximir-se das responsabilidades é subestimar a capacidade intelectual do brasileiro. Aqui aplica-se o jargão da Marinha: "Se o barco afunda, a responsabilidade maior será sempre do comandante".
SEBASTIÃO FELICIANO (Taubaté, SP)

Maconha
O colunista Rogério Gentile ("Lei da maconha", "Opinião", ontem) usa o comércio ilegal do cigarro como argumento para a não legalização da maconha. Se seguirmos sua reflexão, seríamos obrigados a criminalizar qualquer produto legal fabricado no planeta, pois todos são passíveis de contrabando ou falsificação.
JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP)

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Entendi o real propósito do artigo de Maria Ângela D'Incao ("Insegurança máxima", Tendências/Debates, ontem) no final do texto: a legalização das drogas e seu controle pela Estado. Como argumentou Rogério Gentile, o controle estatal do comércio de drogas seria tão bom quanto é o controle da venda de cigarros. Ingenuidade é acreditar que o PCC abrirá, com uma nova lei de drogas, uma S.A. para seus produtos.
RAPHAEL MADEIRA (São Paulo, SP)

Crimeia
Com todo o respeito ao notável jornalista Clóvis Rossi ("O Brasil demite-se do mundo", "Mundo", ontem), é correta a posição do nosso país na questão da Crimeia. No artigo "Direito de secessão" ("Opinião", 18/3), Hélio Schwartsman contextualiza bem a questão. O Brasil deve, sim, lutar por uma solução negociada.
FRANCISCO RAMOS (Brasília, DF)

Água
A reportagem "Padilha culpa Alckmin pela falta de água em São Paulo" ("Poder", 15/3) replica "achismos" do pré-candidato Alexandre Padilha. A declaração é eleitoreira e mentirosa. Obras de grande porte foram, sim, construídas: a PPP Alto Tietê adicionou 5.000 litros/s de água tratada ao sistema. Entre 2004 e 2013, foram incluídos 15,6 mil litros/s de água, suficientes para abastecer 4,7 milhões de pessoas. A Folha omite que o candidato fez as declarações em visita à cidade administrada pelo PT, onde a falta de água é anterior ao problema do Cantareira. Omite que, por má gestão na coleta e no tratamento do esgoto, Guarulhos se tornou uma das maiores responsáveis pela poluição e contaminação do rio Tietê. A Folha sempre prezou pelo jornalismo apartidário, crítico e sério. Espero que seja assim nesta eleição.
MILTON FLÁVIO LAUTENSCHLAGER, subsecretário de Energias Renováveis de SP e presidente do diretório municipal do PSDB (São Paulo, SP)

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Moro em Guarulhos, onde se convive com falta de água desde dezembro de 2013. Até fevereiro, o fornecimento era intermitente: dia sim, dia não. Em alguns fins de semana não houve abastecimento em nenhum dos dois dias. Após o Carnaval, temos ficado dois dias sem água para cada dia com abastecimento. Nos bairros Cabuçu e Recreio São Jorge, os relatos são drásticos, pois os moradores ficam até quatro dias sem abastecimento. O Saae mentiu neste Painel do Leitor (18/3), pois desde sempre se fez racionamento em bairros de Guarulhos, mas a medida agora é ainda maior.
ALESSANDRO BATISTA, advogado (Guarulhos, SP)

Feminismo
O Brasil ocupa a 124ª posição no quesito representação parlamentar da mulher, e o feminismo ainda não venceu a "parada". Ao contrário do que Hélio Schwartsman afirma ("Desafios do feminismo", "Opinião", 14/3), não falta interesse às mulheres. O número de candidatas aumentou nas últimas eleições, mas não se converteu num crescimento do número de eleitas devido às barreiras institucionais e informais.
BEATRIZ RODRIGUES SANCHEZ, estudante de relações internacionais da USP (São Paulo, SP)

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Schwartsman resolveu se apropriar do lugar de fala das mulheres que há anos militam nas diversas frentes feministas. Fez isso sem o esforço de estudá-las antes de falar quais são os nossos desafios. Essa é uma das nossas grandes dificuldades: homens falando por nós. Quanto à participação feminina na política, vale lembrar que a Abolição da Escravatura foi assinada em 1888, mas nem por isso podemos dizer que não há mais racismo.
MAYARA BELLO (Rio de Janeiro, RJ)


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