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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Petrobras
Altos gestores da empresa belga Astra resumiram com perfeição a gestão petista da Petrobras ("Para belgas, Petrobras fez extravagância em Pasadena", "Poder", 29/3). Segundo eles, executivos da estatal brasileira "faziam besteira", exageravam nos gastos e tardavam "dez vezes mais que o necessário" para tomar decisões, qualificando de "bagunça" a sociedade. Desgraçadamente, a gestão petista não se resume somente à Petrobras.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

Habitação
Das políticas sociais dos governos do PT, o Minha Casa, Minha Vida é a melhor do ponto de vista dos direitos sociais e humanos, pelo que nos dá a conhecer a excelente reportagem sobre o modelo dos EUA para os sem-teto ("Minha casa, minha vida", "Ilustríssima", 30/3). Penso que a maior das bandeiras nacionais é aperfeiçoar e expandir o programa, posto que nossas cidades têm cada vez mais famílias e pessoas vivendo nas ruas e em praças. Fica sempre mais caro e desumano expandir presídios ou manter os sem-teto nas ruas.
MANUEL MARTINS PINTO (Rio de Janeiro, RJ)

Esqueleto-robô
Quanto à intenção do cientista Miguel Nicolelis para a abertura da Copa ("Esqueleto-robô da Copa usará técnica já criticada por criador", "Ciência", 29/3), vale dizer que trabalhar em nome da ciência é uma coisa --louvável; fazer dela, neste caso, um espetáculo é outra --condenável. O campo de futebol é, por excelência, um cenário de exibição da saúde e da eficiência do corpo humano. Expor um paraplégico nesse ambiente oposto às suas possibilidades, definitivamente, não é uma boa ideia.
MÁRIO DEHON GUIMARÃES JOTA, psicólogo (Belo Horizonte, MG)

Saúde
Rechaçamos a declaração, publicada na reportagem "Saúde é vítima de falta de organização" ("Seminários Folha/Saúde", 29/3), de que a ANS "foi capturada pelos interesses do mercado que ela deveria regular", atribuída a Mário Scheffer. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) regula o mercado exigindo o cumprimento da legislação e das normas por ela determinadas. Como exemplo, citamos o embate jurídico travado no STF e no STJ contra a ameaça de que a suspensão da comercialização de planos de saúde mais reclamados pelo consumidor deixe de ser aplicada. Desde 2012, quando começou a valer a medida, 783 planos de 105 operadoras tiveram suas vendas suspensas.
GÉSSICA TRINDADE, gerente de comunicação social da ANS (Rio de Janeiro, RJ)

Golpe e ditadura
Li o editorial "1964" ("Opinião", 30/3) com decepção. Faltou equilíbrio e análise imparcial dos fatos e coerência à realidade vivida no país há 50 anos, estampada pelo jornal na época. Faltou ênfase no cenário bipolar que se vivia então e no papel da esquerda treinada em Cuba, China e URSS. Tomaram-se os 21 anos de um período, com ênfase em seus lamentáveis excessos, esquecendo-se de focar aqueles dias de março de 1964. Parece que, aderindo à moda revisionista, a Folha despreza seu passado de importante formadora de opinião.
MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO, engenheiro aeroespacial e professor do ITA (S. José dos Campos, SP)

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Fala-se muito hoje das vítimas do movimento de 1964, mas não se fala das quase 100 milhões de vítimas do socialismo e do comunismo em vários continentes --a experiência mais sangrenta da humanidade. Só na China e na URSS foram 85 milhões de vítimas. Em Cuba, houve 150 mil mortos e 20% da população teve de fugir da morte, da tortura e das perseguições. Hoje, na América Latina, nota-se a proibição e perseguição a manifestações de ideologias que não são de esquerda. Como disse Roberto Campos, havia duas opções na época: ou "Anos de Chumbo" ou "Rios de Sangue", com uma ditadura de esquerda. É importante lembrar que nenhum militar enriqueceu no exercício do poder.
MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

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A tímida autocrítica da Folha em relação ao apoio à ditadura se soma à das Organizações Globo. Em ambas há uma justificação dessa atuação alegando o clima político da época. É verdade que a democracia como valor em si não gozava do apoio massivo de hoje, mas as pesquisas de opinião daquela época indicavam um apoio majoritário ao governo constitucional. O que está em discussão, então, é ao serviço de quais setores sociais, políticos e econômicos a mídia se posiciona em momentos decisivos.
CARLOS GUELLER (São Paulo, SP)

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Na entrevista "Militares nunca foram intrusos na história brasileira, diz general" ("Poder", 28/3), o ex-comandante do Exército Leônidas Pires Gonçalves quis conferir ao golpe uma aura de legitimidade. Afirmou que os radicais mataram e assaltaram e achincalhou aqueles que resistiram à ditadura ao dizer que "uma ação gera uma reação igual". Isto é, confessou que o governo criou terrorismo de Estado para torturar, violar direitos e matar.
ANTONIO CARLOS RAMOZZI, procurador da República aposentado (São Paulo, SP)


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