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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
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Inflação
A manchete da Folha "Alimento dispara e inflação chega a 6,15% em 12 meses" ("Primeira Página", ontem) tem ar de "déjà-vu". Quem não se lembra dos alardes sobre o tomate em 2013? Ou de uma tal inflação fora de controle do início do governo Dilma, em 2011? A verdade é que em nenhum ano desde 2005 a inflação fechou acima do limite da meta estabelecido pelo Banco Central. Bem diferente do último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, quando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação) atingiu 12,53% ao ano.
Sidnei José de Brito (São Paulo, SP)

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No seu último mandato, Fernando Henrique Cardoso deixou um país livre da hiperinflação. O governo seguinte surfou nessa onda e colheu seus melhores frutos. Hoje a inflação assusta qualquer brasileiro que se acostumou com a estabilidade, pondo em risco a candidatura de Dilma. Não é uma boa ideia Lula ser candidato, pois não encontrará as mesma facilidades deixadas por FHC em 2002. Apenas é certo que quem sofrerá as consequências da má administração atual ou futura é o trabalhador brasileiro.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

Segurança pública
Jarim Lopes Roseira (Painel do Leitor, ontem) baseia suas considerações e ataques em vagas suposições. As polícias civis no Brasil compõem em média 22% do efetivo total dos Estados, segundo o anuário estatístico de 2012 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No Estado de São Paulo, o efetivo é de 29% para 71% de policiais militares --longe do padrão internacional de 15 a 20% destinados à investigação. Não tenho procuração do governo de SP, a quem critico duramente por conceder reajuste salarial a delegados, investigadores e escrivães quatro vezes maior que o dos colegas da PM.
José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da PM de SP (São Paulo, SP)

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A reportagem "Governo Alckmin conta mecânico e telefonista como policial de rua" ("Cotidiano", ontem) leva o leitor a cometer erros de interpretação. A PM, em nenhum momento, considerou "atendentes do 190, assessores de imprensa e guardas de quartel" como policiais de rua. Ela os classifica como policiais operacionais porque, em batalhões, não é raro que participem de missões externas. A expressão "policiais de rua" é da Folha, não da Polícia Militar. O jornal também não apresenta dados como o deslocamento, nos últimos dez anos, de 9.000 policiais administrativos para o policiamento cotidiano.
Lucas Tavares, coordenador de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS ROGÉRIO PAGNAN, MARINA GAMA CUBAS E ANDRÉ MONTEIRO - A distinção entre policiais administrativos e os que atuam na rua não é da Folha. Trata-se de classificação consagrada na própria Polícia Militar e utilizada, inclusive, pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro de 2013.

Eleições
Em matéria de candidatos a governador, estamos totalmente no "fundo do poço". O PSDB já era e já foi. O PT só se mete em maracutaia. Alexandre Padilha sumiu da mídia, pois se enroscou com André Vargas --e este, com o doleiro--, e Skaf já está gastando um montão da Fiesp, sem falar no Kassab, que agora virou amiguinho do PT. Do jeito que está, São Paulo ficará sem opção.
Alice Baruk, chefe de cozinha (São Paulo, SP)

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O texto "Joaquim Barbosa e a eleição" ("Opinião", ontem), de Rogério Gentile, até é bom, mas nada impede que um juiz vire político. Aliás, fazer política não é uma profissão, já que há políticos engenheiros, médicos etc. Por que não haveria de existir um político juiz? Prefiro pensar que Barbosa tenha pesquisado sobre a probabilidade de ser eleito e percebido que não teria chances. Pesquisa do Datafolha de fevereiro mostrava um índice de rejeição bastante alto para ele. Aliás, melhor que os atos de Barbosa tenham sido por pretensão política. Se não o forem, a coisa é mais preocupante do que parece.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Indústria farmacêutica
Remédios a mais, lucros a mais ("Crime contra a saúde e o bolso", de Oded Grajew, Tendências/Debates, 9/3). Frear a indústria farmacêutica --e seu lobby-- é uma briga desigual, não temos força para tal iniciativa. Se tivéssemos, não seria permitido, por exemplo, que agrotóxicos proibidos na Europa fossem vendidos, usados e consumidos por aqui. Sensibilizar o governo? Só se consegue sensibilizar aquele que tem sensibilidade. E o que temos como governo é uma máquina.
Virgínia Mendonça Knabben, professora (São Paulo, SP)

Masp
Na reportagem "Em crise, Masp negocia troca de diretoria" ("Ilustrada", ontem) há imprecisões que merecem reparos. O Masp não recebe recursos diretos dos governos federal e estadual, como dá a entender o texto, mas apenas credencia seus projetos às leis de incentivo nessas esferas. Recebe da prefeitura subvenção voltada à manutenção do edifício de propriedade da municipalidade, como previsto em lei --por sinal, insuficientes até mesmo para pagar as contas de energia elétrica. Ao contrário do que é dito, o edifício anexo não está "descartado". Suas obras serão retomadas após o atual processo de transição. Vale frisar que, como anunciado na minha posse em 2013, uma de minhas metas no comando da instituição é promover uma renovação e atrair novos parceiros ao Masp.
Beatriz Pimenta Camargo, presidente do Masp (São Paulo, SP)

RESPOSTAS DOS JORNALISTAS MARIO CESAR CARVALHO E SILAS MARTÍ - Na reportagem, não é afirmado que o Masp recebe recursos diretos dos governos federal e estadual, mas, sim, que há repasses por meio de leis de incentivos. Sobre o prédio anexo, é apontado na reportagem o estado atual das negociações, no qual a Vivo pede R$ 23 milhões de volta.


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