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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Joaquim Barbosa
Engana-se quem imagina que, em um ambiente onde sempre imperou a impunidade para os poderosos e para os políticos, alguma mudança seria feita sem destempero, coragem e até alguns exageros. Joaquim Barbosa mostra que precisamos dar um reforço positivo àquelas lideranças que se revoltam contra o "status quo" de corrupção e desmandos. É preciso muita coragem para resistir ao jeitinho brasileiro de fazer as coisas.
Francisco Sérgio Ruiz (S. Bernardo do Campo)

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Joaquim Barbosa exerceu seu direito sagrado de se aposentar.
No entanto, deveria ter tomado essa decisão depois que fosse para o plenário do Supremo o julgamento do mensalão do DEM/PSDB. Julgando com a mesma firmeza que teve com o mensalão petista, apesar de alguns exageros e autoritarismo, demonstraria a sua total imparcialidade e não deixaria dúvidas de ter agido com dois pesos e duas medidas.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

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Com a aposentadoria de Joaquim Barbosa, o governo federal, que já tem o domínio no Legislativo e no Executivo, vê desaparecer no Poder Judiciário a voz forte de ponderação, discordância e oposição. Isso é bom para o país?
Melchior Moser (Timbó, SC)

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O fato de não considerar Joaquim Barbosa um salvador da pátria não diminui o desamparo de vê-lo sair do STF. Com a aposentadoria, cala-se a voz mais contundente contra a escassez de independência na Corte.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

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Ao anunciar a sua aposentadoria precoce, Joaquim Barbosa deixa-nos como órfãos de alguém que tanto lutou para tentar trazer um pouco de moralidade ao nosso pobre país rico. Os corruptos devem estar comemorando. A nós, resta fazermos melhores escolhas em outubro.
Márcia Helena B. Demarchi (São Paulo, SP)

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Brilhante André Singer ("Os justiceiros", Opinião, ontem).
"Onde estão os acusados do mensalão do PSDB? Quem aplicará às denúncias que envolvem o Metrô de São Paulo a mesma sanha punitiva vista na ação penal 470? Não está a Operação Lava Jato a mostrar que os métodos de financiamento da política continuaram intactos depois do processo do mensalão? Barbosa não deveria permanecer na ativa se quisesse, de fato, equilibrar o jogo?", escreveu ele.
Realmente, acho que coragem mesmo é só contra o PT.
José Cláudio Moscatelli (Sertãozinho, SP)

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O ministro se aposenta aos 59 anos de idade e passa a receber o salário integral, em torno de R$ 29 mil, algo a que o brasileiro comum não tem direito. A nossa lerda Justiça, por meio desse senhor, dá mais uma demonstração da injusta desigualdade entre os cidadãos da nossa nação.
Alfredo Sternheim (São Paulo, SP)

PIB
A grande maioria dos economistas previu um crescimento pífio para o PIB no primeiro trimestre. A previsão foi confirmada: 0,2%. Como esperado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, culpou o câmbio, a seca e a inflação.
Consumo e investimento também caíram. Nenhuma surpresa. Com inflação alta, o salário do trabalhador vem perdendo seu poder aquisitivo. O governo está tapando o sol com a peneira, e até as eleições vamos viver de promessas e enganação.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

Copa
O futebol é uma festa enraizada no coração do brasileiro, a Copa é um mês de emoção a cada quatro anos. Lamento que o brasileiro médio esteja esquecendo seu coração e entrando de gaiato numa disputa política que nunca nos trouxe nenhum prazer.
O brasileiro adora futebol, se emociona, chora. É da nossa cultura. Por que não ser feliz com o que adoramos? Depois lutaremos, no gramado certo de cada disputa, pelo que faltar.
Edson Clemente (São Paulo, SP)

Setor automobilístico
As medidas anunciadas para a crise do setor automobilístico, com aumento de recursos para financiamentos, me lembra um sujeito que, diante de problemas graves de saúde, quer se curar apenas com remédios, sem atacar as causas principais.
O problema não está na falta de financiamentos, e sim na macroeconomia, que sofre os efeitos de baixo crescimento econômico, infraestrutura precária, carga tributaria excessiva e alto endividamento das famílias. Só a médio prazo, com mudança do modelo baseado no aumento do crédito, será possível a recuperação do setor industrial, principalmente o automobilístico. Em relação às exportações, não temos competitividade, e elas só se sustentaram enquanto a Argentina comprava em grande quantidade.
José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

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