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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
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Propina na Petrobras
Sobre o caso de corrupção na Petrobras ("Propina foi paga a políticos, diz ex-diretor da Petrobras", "Primeira Página", 6/9), senhor Teori Zavascki, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), queremos todos os nomes. Por favor, todos os nomes envolvidos e antes das eleições. Comprometa-se, de fato, com a democracia: todos os nomes.
Jurcy Querido Moreira (Guaratinguetá, SP)

Espero que nesse caso da Petrobras, além dos políticos, as empreiteiras e as empresas que bancam a propina também sejam igualmente apontadas e punidas.
Fabiana Tambellini (São Paulo, SP)

Marina Silva
O artigo de Rogério Cezar de Cerqueira Leite "Desvendando Marina" ("Opinião", 31/8), a pretexto de atacar o pretenso fundamentalismo religioso de Marina Silva, é um chorrilho de preconceitos, não de "idiot-savant", mas de "idiot-pédant". Marina não é fundamentalista, pois não despreza a razão, nem sua fé recusa a ciência. Cerqueira Leite prega uma ciência que iguala fé religiosa e desordem neural. É estúpido em termos científicos, pois regride a ciência ao dogma positivista. É ingênuo em termos políticos, pois supõe que a ciência, por si, conduza ao melhor governo. E é ideologicamente torpe, pois dá ao racismo uma máscara pseudocientífica.
Alcir Pécora e Francisco Foot Hardman, professores titulares de teoria literária da Unicamp (Campinas, SP)

Cerqueira Leite foi claro, simples e nada rebuscado. Mas o leitor médio da Folha não compreendeu. Em nenhum momento ele afirma que as crenças religiosas são problemas para se governar. Deixa claro que governar baseado em fundamentos religiosos é, sim, um perigo. A prova é clara. Basta ver o que ocorre em alguns Estados fundamentalistas. Os leitores depreendem que a crença religiosa não é problema para se governar um país. Mas os mesmos leitores creem convictamente que a ausência de crença religiosa é, com certeza, um perigo para se governar.
Raimundo Araujo Filho (Santos, SP)

Admiro a argúcia intelectual de Demétrio Magnoli e quase sempre concordo com suas posições. Em "Fogueiras da razão" ("Poder", 6/9), ele afirma, curto e grosso: "Sou agnóstico". Ser agnóstico significa a maior violência contra a razão. Para refutar o cientista Rogério Cezar de Cerqueira Leite na sua desqualificação de Marina Silva, Magnoli joga fora a criança com a água do banho. Ser contra o racionalismo, a interpretação matemática da razão, tudo bem. O que não se pode é ser contra a própria razão.
Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)

Bienal de SP
João Pereira Coutinho chama de "covardes" 55 artistas da Bienal de São Paulo só porque discordam de seu pensamento pró sionista ("A arte da fuga", "Ilustrada", 2/9). Além de covardia, é antidemocrático e ditatorial.
Mauro Fadul Kurban (São Paulo, SP)

Salários
Da mesma forma que os ministros do STF aprovaram o aumento dos vencimentos, que segundo eles é apenas reposição de perdas, o mesmo deveria ser feito para outros trabalhadores. Os aposentados sofrem com a redução permanente dos salários. A Constituição determina que todos são iguais perante a lei.
Péricles Capello Cruz (Atibaia, SP)

Racismo no futebol
Convidado a escrever sobre uma tese genérica --se clubes podem ser responsabilizados por atos de suas torcidas--, escrevi "Clube e torcida são indissociáveis" (Tendências/Debates, 6/9). No entanto, o tema proposto foi mudado para "Punição ao Grêmio por ato de torcedores foi justa?". A diferença pode parecer sutil. Mas no campo jurídico é imensa. Referi-me a um paradigma e não ao caso concreto. A regra geral não é aplicada cegamente a qualquer caso, independentemente de contexto e circunstâncias específicas. O jornal faz parecer que tenho posição definitiva e irretorquível a respeito do caso, o que não é verdade. O processo desportivo que envolve o Grêmio ainda tramita e será julgado em grau de recurso.
Caio Cesar Rocha, advogado e presidente do STJD (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO COORDENADOR DE ARTIGOS E EVENTOS, GUILHERME BRENDLER - A assessoria do presidente do STJD foi avisada da mudança.

Sem querer diminuir a abominável atitude da torcedora do Grêmio contra Aranha, quero dizer que ela teve o "azar" de ser bonita, atraindo a atenção das câmeras. Outros racistas acabaram não focalizados --ela serviu como "boi de piranha".
Mauro Zenhiti Azana (São Paulo, SP)

Não é questão de racismo, mas de insulto que tenta tirar a concentração do jogador, assim como ofendem a mãe do juiz.
Almiro Campos Soares Júnior (Tatuí, SP)

Universidades em crise
A situação vivenciada pela USP, conforme opinião de Marcelo Rede ("Para sair da greve", Tendências/Debates, 5/9), é a mesma das outras universidades estaduais paulistas (Unesp e Unicamp). A greve que ocorre em diversas unidades universitárias prejudica a pesquisa, extensão e ensino, sendo o elo mais frágil a graduação. Não é digno comprometer os cursos e as pesquisas. Os professores não podem ser inflexíveis. A universidade se faz com aulas, laboratórios funcionando e alunos nos campi. É importante que a universidade resgate sua diversidade de opiniões, sem patrulhamento ideológico.
Paulo Villas Boas e Adriana P. do Valle, docentes da Faculdade de Medicina da Unesp (Botucatu, SP)

A opinião de Marcelo Rede é corajosa e oportuna. Não é fácil comentar este assunto com tanta clareza neste momento. É momento de refletir sobre o custo-benefício da continuidade da paralisação, sob pena inclusive de beneficiar interesses contrários à universidade pública. Nesse momento eleitoral, é preciso haver novas formas eficientes e criativas de continuar o justo protesto, com ganhos similares e menores consequências, para alunos, professores, sociedade e a USP.
Rubens Eric Zanovello de Godoi (Uberlândia, MG)


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