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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Renúncia do papa
Grande parte da imprensa se agita em regozijo ao imaginar um novo papa brasileiro. O que primeiro vem à cabeça é o fortalecimento do Estado brasileiro no cenário internacional. Mas essa mesma maioria se esquece dos efeitos colaterais desse fato inédito: o recrudescimento das religiões no país, uma maior influência da bancada religiosa no Congresso e o consequente retrocesso em questões políticas, sociais, educacionais e, principalmente, científicas. O Brasil ainda não tem a blindagem necessária para separar Estado e religião. O muro está sendo erguido aos poucos.
Os cardeais poderiam nos fazer um imenso favor e votar em um candidato italiano.
Tiago Landi Simões (Cuiabá, MT)

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Será que teremos um papa brasileiro? Motivos não faltam para isso. Acredita-se que ainda somos o maior país católico do mundo. Entretanto a Igreja Católica vem perdendo fiéis para outras religiões, colocando em risco a sua hegemonia no Brasil. Acredito que, na tentativa de manter seu poder no país, a igreja poderá eleger um papa brasileiro.
Rodrigo Malavazi Corder (Amparo, SP)

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O novo papa não poderá ser eterno enquanto dure, terá que ter prazo de duração. Os desafios da igreja são muitos: pregar a palavra de Deus sem excessivo conservadorismo, estar atual, ensinar, mas também acompanhar a evolução dos modos e instruir nas mudanças de costumes da sociedade.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)

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Após ler a análise de Luiz Felipe Pondé sobre a renúncia do papa Bento 16 ("Especial", ontem), fiquei com dúvidas: o que é mais legítimo ao ser humano, a ciência, a fé e a razão ou os instintos e as paixões?
José Marcelo de Mata Barreto (Campinas, SP)

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Em que pese o pluralismo da Folha, é um desperdício solicitar a certos articulistas análises sobre assuntos que pouco conhecem, a exemplo do que fez Luiz Felipe Pondé. Isso é para criar polêmica? Para ouvir o outro lado? Essa escolha deve visar ao enriquecimento do leitor em relação a pontos de vista que sejam agregadores de conteúdo. Não é o que se pode dizer do texto de Pondé sobre a renúncia de Bento 16. Afirmar que um papado fracassou é, no mínimo, irresponsável; dizer que quem entra para o sacerdócio é gente sem muita opção de vida, com desvios sexuais, é digno de pena.
Orestes Romano (Jundiaí, SP)

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Há oito anos, o alegado calvário de João Paulo 2º na luta contra seu estado incapacitante de saúde era alardeado mundo afora pela comunidade católica como prova inconteste de coerência, abnegação e coragem.
Hoje, essa verdadeira debandada de Bento 16, por alegada indisposição física, em vez de gerar revolta nos mesmos católicos que se deslumbraram com o tal sacrifício de seu antecessor, é vista como... prova de coerência, abnegação e coragem! Haja memória curta e flacidez ideológica!
Em meio aos incontáveis e intocados escândalos que abalam a suposta integridade e credibilidade da Igreja Católica, o mundo assiste pasmo à deserção de Ratzinger, que parte deixando um legado intacto e ativo de intransigência medieval no combate enfático ao uso de preservativos e contraceptivos, ao planejamento familiar, à ordenação de mulheres, à descriminalização do aborto e à diversidade sexual.
Carlos Fernando C. Nogueira (São Paulo, SP)

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Considero como sendo de muita sensibilidade e coragem o reconhecimento de Bento 16 de que não terá mais condição de conduzir o papado. Ele merece toda a nossa consideração e respeito. Já entrou para a história.
Álvaro Staut Neto (Pindamonhangaba, SP)

Carnaval
Que leitura podemos fazer do Carnaval brasileiro? A publicidade patrocina sambas-enredos, uma celebridade sul-coreana invade blocos, cantores e grupos negros são segregados e outras discrepâncias despontam nos quatro cantos do país. Assim, em vez da festa expor seu povo, ela viola suas instituições e deslegitima sua essência. Só a educação pode acabar com a alienação de muitos dos nossos foliões.
Rebeca Gelse Rodrigues (São Paulo, SP)

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Sobre o artigo "Sambão com gestão", de Henrique Meirelles ("Opinião", 10/2), destaco o necessário envolvimento do empresariado e de quem quer administrar a contento qualquer negócio ao utilizar os princípios básicos do planejamento, da organização, da direção e do controle. Se tais conceitos forem bem aplicados, com o envolvimento de todos e com transparência, certamente os resultados acontecerão.
Luis Antonio Antunes (São Paulo, SP)

Santas Casas
Já vimos o governo atuando para salvar a saúde financeira de bancos, de usinas de álcool e de grandes conglomerados. Agora, chegou a hora de o governo provar com ações que sua prioridade é social. Chegou a hora de ajudar a saúde financeira das Santas Casas de Misericórdia, evitando que milhões de pessoas pobres e carentes sejam prejudicadas pela falência dessas instituições de saúde ("O risco de colapso das Santas Casas", Tendências/Debates, ontem). Gostaria de saber o que a presidente Dilma tem a dizer sobre esse assunto e o que vai fazer para resolver essa situação.
José Carlos Costa (São Paulo, SP)

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