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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Renúncia do papa

Em seu texto "De papa a papa" ("Poder", ontem), Janio de Freitas resgatou a contribuição significativa do Concílio Vaticano 2º (1962). O concílio foi marcado pelo arejamento da Igreja Católica e pelo exercício de sensibilidade para compreender o que estava ocorrendo com a sociedade. Infelizmente, o retrocesso conservador está presente em todas as religiões do mundo.

As igrejas cristãs atuam num mundo mais pluralista e eclético, fragmentado e sem apego às tradições. Nesse ambiente, a grande tentação é viver hedonisticamente o presente. Por isso, só crescem as igrejas que abrem espaços para "enfoques teológicos" enraizados numa espiritualidade hedonista, de consumo imediato e descartável. É o "fast-food" religioso. Acho que até o papa Bento 16 ficou cansado de tanta desordem teológica.

CLOVIS PINTO DE CASTRO, ex-reitor da Unimep (Santos, SP)

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Esperamos que o Vaticano eleja um novo papa que conserve as tradições e os valores cristãos.

VALÉRIO JOSÉ GIANINI (São Paulo, SP)

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Discordo do meu ex-professor da Universidade Mackenzie Ives Gandra da Silva Martins ("Bento 16", Tendências/Debates, ontem) quando ele diz que a renúncia do papa representou um "gesto de profunda humildade e desapego". A mídia mundial informa que foi pura briga política interna. O próprio Bento 16 reclama da hipocrisia que reina nas hostes do Vaticano ("Primeira Página" e "Mundo", ontem). Que foi o papa mais culto, ninguém discute. Mas também ele acobertou padres pedófilos e sempre foi contra o uso de células-tronco e de camisinha. Pergunto: isso é ser o maior dos papas?

CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

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Gostaria de refutar o artigo "Oração", de Eliane Cantanhêde ("Opinião", ontem). A jornalista, de quem sou leitor voraz, sugere que o novo papa "seja mais aberto à evolução da ciência e à dinâmica da sociedade e de suas demandas". Isso não implica concordar com falsos valores novos que querem acabar com as famílias naturais estabelecidas por Deus e aceitar modernismos utópicos que só levam à destruição pessoal e coletiva de um mundo já saturado por novas doutrinas e erros nas relações humanas. Pedir um dirigente espiritual mais jovem e arejado é infeliz, pois é na maturidade que reside a força de homens como o papa Bento 16 -que lutou, luta e lutará contra um mundo cheio de ciladas contra valores pétreos.

CLAUDIO LUIS VIEIRA GERIBELLO, presidente da Conferência Nacional das Igrejas Evangélicas do Brasil (São Paulo, SP)

Coreia do Norte

Tem razão o leitor Uriel Villas Boas (Painel do Leitor, ontem) ao ressaltar a hipocrisia dos países que possuem arsenais nucleares e que perseguem somente a Coreia do Norte. Onde estavam os EUA, que usaram armas nucleares contra populações civis, quando a Índia e o Paquistão, inimigos figadais, adquiriram suas próprias bombas? Só o governo norte-coreano e o iraniano são ditatoriais e perigosos?

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Carnaval

No Rio, as 770 toneladas de lixo espalhadas pelas ruas deram o tom da falta de educação de um povo que se diz hospitaleiro ("Carnaval sem limites", de Paula Cesarino Costa, "Opinião", ontem). Numa cidade que irá receber eventos de dimensão mundial, o povo não pode ter esse tipo de comportamento, que só serve para comprometer a imagem de uma metrópole que um dia foi chamada de maravilhosa.

JOSÉ CARLOS PEREIRA DE CARVALHO (Rio de Janeiro, RJ)

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Extremamente oportuna a "Entrevista da 2ª", com o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues. Ele traçou um panorama verdadeiro da atual realidade do Carnaval baiano, dominado por interesses econômicos e em que sobressaem os mesmos artistas conhecidos de sempre, além de ter divisões sociais que ficam evidentes.

ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

Futebol

Grosseira e preconceituosa a coluna "Palmeiras à portuguesa", de Juca Kfouri ("Esporte", 11/2). Paladino da luta contra a corrupção que grassa no futebol, o colunista resolveu assacar injúrias contra um jovem dirigente que se esforça desesperadamente para reequilibrar as combalidas finanças do clube do seu coração. Qual o pecado em descender de portugueses, herdar uma fortuna, apreciar comida japonesa e participar de ralis?

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO COLUNISTA JUCA KFOURI - Nenhum pecado, ainda mais para o colunista, neto de avó portuguesa e apreciador da comida japonesa. Herdar também não é problema, desde que não transforme o herdeiro em paradigma de gestor, ainda mais se, como no caso, não possa administrar a herança por decisão judicial.

Educação

É falsa a afirmação da Vera Stefanov, presidente do Sindicato dos Bibliotecários no Estado de São Paulo (Painel do Leitor, 9/2), de que a Secretaria da Educação designa professores no lugar de bibliotecários. Na verdade, tais docentes atuam como mediadores de leitura, em ações pedagógicas. A missivista também errou ao acusar o governo do Estado de descumprir a lei nº 12.224, que, na realidade, estabelece para 2020 o prazo para que as escolas brasileiras tenham bibliotecários.

MAURÍCIO TUFFANI, assessor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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