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Mercadante diz que não será candidato do PT em São Paulo

Ministro da Educação afirmou ter consultado Dilma e que pretende se dedicar ao trabalho no governo federal

Petista cita ministros Alexandre Padilha e José Eduardo Cardozo entre os mais cotados para disputar governo paulista

DE BRASÍLIA

Candidato do PT ao governo de São Paulo em 2006 e em 2010, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse ontem que não disputará o cargo novamente na eleição do ano que vem.

"Não serei candidato em São Paulo, vou me dedicar ao Ministério da Educação, uma prioridade para o país garantir um crescimento sustentável nos próximos anos."

O nome do ministro era citado como um dos possíveis adversários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que que deve disputar a reeleição.

"Eu já havia tomado essa decisão e já havia falado, inclusive, com a presidente sobre o assunto", afirmou, citando que a conversa com Dilma Rousseff teria ocorrido em março, durante a viagem a Roma para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma.

Não sendo candidato, Mercadante é cotado como um nome forte para comandar a campanha à reeleição de Dilma no próximo ano.

"Eu participarei ativamente da candidatura da presidente Dilma, mas da forma que ela achar mais apropriado, a definição sobre meu papel é dela", afirmou. Ele, porém, desconversou sobre a possibilidade de ser o coordenador da campanha.

Fora da disputa pela escolha petista, Mercadante citou três nomes do partido que podem vir a ocupar o posto de candidato em São Paulo. Destacou o ministro Alexandre Padilha (Saúde), que significa uma renovação no quadro eleitoral e pode "ser um bom candidato" ao Palácio dos Bandeirantes.

Listou também o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça),"nome altamente qualificado" e que não teve a oportunidade de disputar ainda uma eleição majoritária.

Por fim, lembrou que o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, amigo e ex-ministro de Lula também pode vir a ser o candidato do PT.

Mercadante disse ainda que a atual ministra Marta Suplicy (Cultura) poderia ser outro nome a entrar na disputa, "mas ela já disse que não pretende ser candidata".

Mercadante disse que ainda não havia oficializado sua decisão a pedido de Lula, após reunião realizada em São Paulo, da qual participaram ainda Dilma e o presidente do PT, Rui Falcão. "Eles achavam que era melhor, antes de anunciar qualquer decisão, que o partido buscasse um nome de consenso, mas considerei que eu precisava me concentrar no meu trabalho na Educação."

Segundo Mercadante, manter a possibilidade de ser candidato em 2014 poderia prejudicar seus contatos com outros secretários de Educação, inclusive o de São Paulo, nos trabalhos à frente da pasta.


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