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Demóstenes é denunciado sob suspeita de corrupção

Denúncias resultam de apurações das operações Vegas e Monte Carlo

Ex-senador é acusado de usar cargo para se beneficiar; caso inclui ainda Cachoeira e ex-diretor da Delta

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM GOIÂNIA

O Ministério Público de Goiás apresentou ontem denúncia de corrupção contra o ex-senador e procurador de Justiça Demóstenes Torres, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-diretor da construtora Delta Cláudio Abreu.

Torres é denunciado por corrupção passiva e crime de advocacia administrativa --quando se oferecem vantagens a alguém em razão do cargo que ocupa. Cachoeira e Abreu são acusados de corrupção ativa.

O procurador-geral de Justiça de Goiás, Lauro Machado Nogueira, reiterou pedido de afastamento de Torres do cargo de procurador de Justiça durante a tramitação do processo. O ex-senador está afastado de suas funções desde o ano passado, mas continua recebendo o salário pelo cargo, estimado em R$ 26 mil.

Em 2012, Torres teve o mandato cassado pelo Senado, sob a acusação de mentir sobre suas relações com Carlinhos Cachoeira e de usar seu cargo para beneficiar os negócios do empresário.

Segundo a acusação, em julho de 2011, Torres "patrocinou diretamente interesses de Cachoeira e Cláudio Abreu", intermediando negócios entre a Delta e a Prefeitura de Anápolis (GO).

A denúncia é resultado de investigações do caso Vegas e da Operação Monte Carlo.

OUTRO LADO

Advogado de Demóstenes Torres, Pedro Paulo de Medeiros disse desconhecer o teor da denúncia e que, por isso, não se manifestaria, mas afirmou que seu cliente se diz inocente.

O advogado de Carlinhos Cachoeira, Nabor Bulhões, também disse ainda não conhecer o processo.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Cláudio Abreu. (CARLA GUIMARÃES)


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