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Bandeiras nas ruas e redes sociais ecoaram noticiário, diz especialista

Dados revelam que links dos jornais dominaram tuítes sobre atos

MARCELO SOARES NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

A ampla repercussão do noticiário de jornais nas redes sociais nos protestos confirma, segundo os especialistas, a crescente integração entre as duas pontas da mídia.

Dados publicados ontem pela Folha revelam que links das organizações jornalísticas brasileiras responderam por 80% do total de links nos tuítes que adotaram as principais "hashtags" dos atos.

Para Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos sobre Internet e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo, mídia tradicional e social não concorrem, mas se integram.

"Não há conflito entre uma e outra. Os grupos na rede se apropriam das informações, ora para defender suas teses, ora para refutar as teses de outros", afirma.

Eugênio Bucci, professor da ECA-USP e diretor do curso de pós-graduação em jornalismo da ESPM, ressalta que as bandeiras nas redes sociais e nas ruas ecoaram a imprensa: "Copa, PEC 37, até a abertura da planilha de custos das empresas de ônibus: as bandeiras eram de conhecimento dos manifestantes por causa do jornalismo".

Para Caio Túlio Costa, diretor do Comitê de Estratégias Digitais da ANJ (Associação Nacional de Jornais), existe uma "convergência": "A marca da credibilidade da mídia tradicional está na web desde sempre, por exemplo, nas buscas. Não é diferente nas redes, sobretudo quando as pessoas querem saber o que aconteceu e como".


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