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PT e PMDB propõem limite a marqueteiros em eleições
Justificativa é alto custo das campanhas; profissionais seriam apenas consultores
No início dos trabalhos do grupo da reforma política da Câmara, PT e PMDB defenderam ontem o fim dos marqueteiros nas campanhas.
Os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP) e Marcelo Castro (PMDB-PI) sugeriram limitar a atuação desses profissionais, acabando com as propagandas eleitorais cinematográficas.
A ideia é que eles passem a ser consultores de imagens, sem moldar o candidato. Uma das justificativas é o alto custo dos serviços. "A pessoa tem que se expor sem adereço, sem edição, sem recurso gráfico, sem imagens externas, senão vira o filme do Coppola [cineasta norte-americano]", disse o petista.
O PT chegou ao poder em 2002 com uma estratégia comandada pelo publicitário Duda Mendonça, criador do "Lulinha paz e amor".
Em 2006, João Santana comandou o marketing da campanha à reeleição de Lula. Ele também atuou na vitória da presidente Dilma Rousseff em 2010, e é um dos poucos a quem ela ouve para elaborar discursos e ações de governo.
Questionado se o ataque aos marqueteiros não é contra a lógica petista, Berzoini disse que o partido segue a regra do que todas as legendas fazem para se eleger.