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Polícia solta 6 dos 8 detidos após atos de vandalismo em SP

Dois foram encaminhados à PF, mas corporação não sabe se eles têm relação com destruição na av. Paulista

Manifestação em apoio a protestos no Rio terminou com ataques a bancos e equipamentos públicos anteontem

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Oito pessoas foram detidas na região central de São Paulo após o protesto convocado em apoio às manifestações no Rio contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), que terminou em vandalismo na noite de anteontem.

Segundo a Polícia Militar, dos oito detidos, seis já foram liberados, pois não foram encontradas provas que os ligassem aos atos de depredação que ocorreram na região.

Outros dois foram encaminhados à Polícia Federal. A polícia encontrou com eles oito cartões clonados dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. A Polícia Militar não confirmou se eles faziam parte da manifestação ou se aproveitaram o ato para usar os cartões clonados.

Na noite de sexta-feira, manifestantes depredaram 13 bancos, a estação Trianon-Masp do metrô, uma loja de carros, semáforos, cabines da PM e um furgão da TV Record.

A polícia só interveio uma hora depois do início dos atos de vandalismo. "A orientação é não causar confronto", disse à Folha um soldado.

Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a ação da PM "A polícia não demorou a agir. Temos feito o acompanhamento das manifestações, até mesmo para garantir a integridade física desses manifestantes. Mas, quando há excessos, temos de coibir", disse.

A corporação também negou demora na ação e disse que chamou reforços quando o ato deixou de ser pacífico.

A manifestação reuniu cerca de 300 pessoas, segundo a Polícia Militar. A maioria era adepta da estratégia de protesto anticapitalista "black bloc", que prega a destruição de patrimônio. Muitos estavam mascarados.

Eles se concentraram por volta das 18h no vão-livre do Masp. O vandalismo começou uma hora depois, quando o grupo deixou o local. A av. 23 de Maio foi invadida e bloqueada. Só lá a polícia começou a agir.

Cabral tem sido alvo de protestos desde junho. Ele virou o principal foco dos manifestantes, que realizaram atos em frente à sua casa. As manifestações continuam durante a passagem do papa Francisco pelo Brasil.


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