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Três pessoas seguem presas em SP e RJ

Na capital paulista, um designer e um professor foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros

No Rio, manifestante preso com bomba e três sinalizadores, segundo a polícia, foi levado à penitenciária de Bangu

DE SÃO PAULO DO RIO

Duas pessoas seguem detidas em São Paulo em razão dos dos protestos feitos na cidade no Sete de Setembro. No Rio, ainda existe um detido.

Em São Paulo, o designer Geraldo Pedro de Holanda Junior, 22, e o professor Edson Michael Andrade da Silva, 25, que estavam no 2º DP (Bom Retiro), foram transferidos ontem ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

Segundo o boletim de ocorrência, Geraldo foi detido na av. Paulista por volta das 22h de sábado com outras duas pessoas sob suspeita de dano qualificado. Um menor também foi apreendido na ação. Eles teriam quebrado vidraças de uma agência da Caixa Econômica Federal e danificado a moto de um policial após serem abordados.

Do grupo detido na Paulista, só Geraldo permaneceu preso, pois os outros dois adultos foram soltos após pagarem fiança de R$ 678. O menor foi liberado após a apresentação de um parente.

No caso de Edson Andrade da Silva, a detenção ocorreu na região da Sé. Segundo o boletim de ocorrência, ele compunha um grupo que arremessou paus e pedras contra o pelotão da PM, queimou uma lixeira na rua e depredou um prédio da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e agências do Itaú, Santander e Banco do Brasil.

A polícia disse ter encontrado uma barra de ferro com Edson e o deteve sob suspeita dos crimes de formação de quadrilha, dano qualificado, arremesso ou colocação perigosa e resistência.

O ajudante Leandro Alcantara, 27, que portaria tesoura, estilete, máscara, roupa camuflada e pedras, e o estudante Victor Cameron de Carvalho Lauro, 18, com um pedaço de madeira, também tinham sido presos, mas pagaram fiança de dois salários mínimos (R$ 1.356). A Folha não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos. Os jovens de 17 anos que estavam com o grupo foram levados para a Fundação Casa.

No Rio, uma pessoa permanece presa por causa dos protestos: Wallace Vieira Santos, cuja idade não foi revelada, foi preso portando uma bomba e três sinalizadores. A polícia não informou que tipo de artefato explosivo estava com o manifestante.

De acordo com o advogado Felipe Coelho, da ONG Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos, o rapaz levava apenas os sinalizadores que produzem fumaça colorida e que tinha as notas fiscais para provar que eles foram adquiridos legalmente. Santos está preso no pavilhão nove da penitenciária de Bangu desde sábado. Um pedido de habeas corpus foi negado.


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