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PT minimiza ruptura e diz esperar aliança em 2014

DE BRASÍLIA

Apesar de nos bastidores petistas defenderem há algum tempo a saída do PSB de Eduardo Campos do governo, a cúpula do partido buscou ontem minimizar o desembarque do antigo aliado.

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o PSB tem o direito de sair ou de participar do governo que bem entender, e que acha "correto" que a saída formal do Executivo não represente rompimento com Dilma Rousseff.

"Continuo na expectativa de que possamos estar juntos na disputa eleitoral de 2014, seja nos Estados, seja no plano federal", disse o petista.

Para Falcão, "o partido tem todo o direito de deixar o governo quando bem entender e participar do governo que bem quiser. Acho correto um partido como o PSB manter a linha de apoio à presidente Dilma e de votar [no Congresso] naquilo que entender ser importante para o país".

Falcão é apontado por integrantes do PSB como defensor de uma reação mais dura às críticas feitas por Campos ao governo nos últimos meses. Desde 2012 o pernambucano vem elevando o tom contra o governo Dilma. Há algumas semanas posou, sorrindo, para uma foto ao lado do tucano Aécio Neves, virtual candidato presidencial. O flerte irritou o Planalto.

Apesar do incômodo, a reação foi contida. O secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, divulgou nota dizendo que é preciso "colocar água nesta fervura para diminuir o calor deste debate", disse. "As relações entre PT e PSB não podem ser resolvidas com tamanho grau de tensão."

O deputado federal André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, também buscou contemporizar, embora diga que o ex-aliado esteja trilhando uma estratégia mais à direita: "Foram dez anos em que eles participaram de um projeto, e nós respeitamos o PSB. Mas, para viabilizar a candidatura, estão fazendo movimento à direita", declarou Vargas.


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