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Mensalão - o julgamento

Oposição critica reexame das sentenças

Governistas admitem que o caso continuará gerando desgastes para o PT em 2014, mas falam em direito à Justiça

Assessores palacianos avaliam que julgamento não representa risco para a tentativa de reeleição de Dilma

DE BRASÍLIA

Enquanto a oposição criticou o resultado da sessão de ontem do julgamento do mensalão, governistas disseram que o Supremo Tribunal Federal tem de fazer "justiça".

Provável adversário da presidente Dilma Rousseff em 2014, o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), disse que a decisão não altera a "essência" do julgamento, que já decidiu pela condenação dos réus: "O fato é que o Brasil não admite mais conviver com a impunidade".

O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), falou em "descrença" da sociedade com o Judiciário: "O que pode resultar disso? Que poderoso não vai para a cadeia".

Líder do governo no Congresso, o senador José Pimentel (PT-CE) disse que nos casos do mensalão do DEM e do mensalão mineiro, que envolve tucanos, e os réus tiveram direito a serem julgados na primeira instância, o que não ocorreu no mensalão do PT.

"Todo cidadão tem direito a duplo grau de jurisdição. O que queremos é que se faça justiça de acordo com as provas dos autos, e não com o clamor deste ou daquele meio de comunicação", afirmou.

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que o caso continuará "causando problemas à imagem do PT", mas que a decisão do Supremo permite mostrar a "todos os cidadãos brasileiros que eles [os réus] têm direito à Justiça".

O reexame de sentenças, que deve se estender ao longo de 2014, não afetará a presidente Dilma Rousseff, mas pode impactar o PT, segundo avaliação de seus assessores.

Segundo eles, a população não associa Dilma ao processo, o que teria ficado provado durante a eleição de 2010, mas o PT pode se desgastar em 2014.


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