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Rock in Rio 2013

Penúltimo dia oscila entre altos e baixos

John Mayer faz apresentação redonda, mas ex-calouro Phillip Phillips coroa show com cover equivocado de 'Thriller'

Com canções rápidas e animadas, o Skank abriu programação; no Sunset, Gogol Bordello fez festa punk cigana

ANDRÉ BARCINSKI RODRIGO SALEM THALES DE MENEZES ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

Na noite de ontem, penúltimo dia do Rock in Rio, o palco Mundo, principal do evento, alternou altos e baixos em sua programação. O cantor americano John Mayer, com vários álbuns gravados, alguma técnica de guitarra e um currículo impressionante de namoradas famosas, foi recebido como superstar para seu show, que antecedeu a atração maior da noite, a lenda Bruce Springsteen.

Abriu a apresentação com canções redondinhas. Sem muita ambição artística, mas com vocação para entreter. Seguiu seu show entre o rock e o blues, sem se aprofundar muito em nenhum dos dois gêneros. Mas as fãs enlouquecidas simplesmente adoraram. Mayer é um personagem midiático de respeito.

Antes dele, quem se apresentou foi outro americano, Phillip Phillips, desconhecido para quem não acompanha o programa de calouros da TV "American Idol", no qual ele surgiu. Fez uma mistura sem sal de rock, pop, folk e batidas dançantes.

Um show sem importância, que foi coroado com um cover equivocado de "Thriller", de Michael Jackson.

Phllips ainda teve o azar de tocar depois de uma usina brasileira de hits, o Skank. Em uma hora de show, Samuel Rosa e trupe tocaram 14 músicas.

O repertório privilegiou canções rápidas e animadas, que não deixaram o ritmo acelerado cair em nenhum momento.

Com participação de Emicida e Nando Reis e emendou sucessos como "É Uma Partida de Futebol" e "Resposta".

No meio de "É Proibido Fumar", enquanto o público adicionava ao refrão o tradicional grito de "Maconha!", Samuel disse: "Pois é, fumar maconha não pode, mas mensalão pode fazer de novo, né?"

No palco secundário Sunset, no mais agitado show de ontem, o Gogol Bordello armou uma festa punk cigana, com a companhia do brasileiro Lenine e uma versão de "Pagode Russo", sucesso de Luiz Gonzaga, para encerrar.

A apresentação só não foi melhor por causa do som abafado e baixo. Comandado pelo ucraniano Eugene Hütz, uma espécie de Manu Chao do leste europeu, o Gogol invariavelmente causa um efeito de pula-pula na plateia.

Depois, Lenine voltaria ao mesmo palco para um show solo, versão mais enxuta da turnê do álbum "Chão".

Mais cedo, problemas no som atrapalharam o encontro de Ivo Meirelles, Elba Ramalho e Fernanda Abreu. Desde o início, quando o Meirelles subiu mascarado (em homenagem aos black blocs), ficou claro que o som não iria aguentar a bateria da Mangueira (também mascarada), embolada e repleta de chiados e estrondos.


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