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Procurador diz que vai zerar estoque de processos

Janot promete que não será 'acervador-geral'

DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez ontem um balanço do número de processos em seu gabinete e revelou que há 2.039 casos no estoque sob sua responsabilidade. Para zerar esse número, disse que criará regras para a tramitação das investigações e poderá ser chamado de o "não acervador-geral da República".

"Acervo [de processos no gabinete] é a massa do diabo. Serei o não acervador-geral da República", disse. "Em menos de um mês, 370 processos do gabinete foram despachados para o STF [Supremo Tribunal Federal] ou STJ [Superior Tribunal de Justiça]".

Para dar celeridade aos processos em seu gabinete, Janot destacou sub-procuradores para cuidarem de casos relativos a áreas específicas. Ele também criará regras claras, com prazos, para a tramitação das ações, e disponibilizará na internet o andamento das investigações.

Questionado se as gestões anteriores, como a de Roberto Gurgel, teriam atrasado o andamento de investigações, Janot preferiu não polemizar e disse apenas que são "estilos diferentes".

Sobre o caso mensalão, o procurador-geral disse que, após o julgamento e eventual rejeição do novo lote de recursos, parte dos réus deve iniciar o cumprimento de suas penas.


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