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PT prepara palanque para Dilma com até quatro aliados no Rio

Presidente do partido diz que petista convidará Pezão, Lindbergh, Garotinho e Crivella para comícios em 2014

Rui Falcão afirma que há 'contradições a serem sanadas' na aliança fechada por Campos com Marina

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

O presidente do PT, Rui Falcão, afirma que a presidente Dilma Rousseff evitará no ano que vem subir em palanques de diferentes aliados em um mesmo Estado. Como solução, a petista fará seus próprios comícios para os quais chamará os candidatos a governador de siglas aliadas.

Em entrevista à Folha e ao UOL, Falcão explicou que essa saída está sendo desenhada com base no cenário do Rio. Nesse Estado, o PT apoia hoje o governador Sérgio Cabral (PMDB), que pretende lançar como sucessor o seu vice, Luiz Fernando Pezão, também peemedebista.

Ocorre que o PT já decidiu ter candidato próprio ao governo, o senador Lindbergh Farias, segundo Rui Falcão. Outros dois aliados dilmistas podem também entrar no páreo: Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB).

Para evitar melindres, Dilma não deve subir no palanque de nenhum de seus quatro aliados. Mas Lindbergh, Pezão, Garotinho e Crivella serão convidados para eventos da petista no Rio.

Pré-candidatos, contudo, desconfiam da tática. Para Pezão, "o tema só será tratado após as convenções de junho".

Já o senador Lindbergh diz duvidar do sucesso da iniciativa no Rio. "Já pensou a confusão que seria juntar em um mesmo palanque o Pezão e o Garotinho? Isso não iria funcionar", afirmou.

CONTRADIÇÕES

Sobre o governador Eduardo Campos (PSB-PE) hoje estar na condição de pré-candidato a presidente, Falcão considera cedo para aferir o potencial do agora ex-aliado, que recebeu o apoio da ex-senadora Marina Silva.

"Há contradições que precisam ser sanadas. Por exemplo, a avaliação que a ex-senadora fez de que o governador Eduardo Campos era da velha política e recebeu uma injeção de novidade com a adesão da Rede ao PSB. Também a avaliação [de Marina] dizendo que é melhor perder ganhando do que ganhar perdendo'. Me deu a impressão que ela vê o processo eleitoral como uma espécie de marcação de posição", diz.

O presidente do PT diz acreditar que o partido deve ter até 12 candidatos competitivos a governos estaduais.

Candidato a mais um mandato como presidente da sigla, Rui Falcão disputa o cargo contra cinco adversários, mas é dado como favorito para ganhar mais quatro anos no comando da sigla.

O processo deve ter cerca de 600 mil filiados votando, de maneira direta, em 10 de novembro.


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